fotos e texto por Jessica Mobílio
Código Florestal, Rio+20 e cerrado bauruense, os temas da #Pós-TV que encerraram a SEDA 2012.
Dentre a polêmica do "VETA, Dilma" ou "VETA TUDO, Dilma" que infestaram as redes sociais nos últimos dias, chegamos ao Enxame Coletivo para debater o Código Florestal. "Afinal, como conscientizar as pessoas do que está acontecendo?", disse Katarini Miguel, jornalista ambiental.
Antes de entrarmos na Pós-TV é importante lembrar que a presidente Dilma Rousseff vetou 12 itens e fez 30 alterações na redação do novo Código Florestal e espera conciliar o crescimento do país com o meio ambiente.
1,2,3 no ar...
Bauru foi colocada em primeiro plano da discussão, já que possui áreas de preservação do Bioma Cerrado. Mesmo sem relação direta com o Código Florestal, as terras têm sofrido repressão por parte de empreendedores locais e constantes incêndios (criminosos ou não). Os movimentos Acorda Bauru e o SOS Cerrado trabalham para conter o uso indevido das áreas preservadas.
A vinda do ministro do Esporte foi lembrada por Camila Turtelli, antes deste programa ir ao ar, Aldo Rebelo (que também foi relator do novo projeto do Código Florestal) foi recebido com 'ovos e protestos' na OAB da cidade. Os manifestantes organizaram o protesto através das redes sociais, poucos compareceram a ação, mas foi o suficiente para abalar uma visita de rotina.
A Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável, foi divergência entre os convidados. Alguns acreditam que seja a hora mais oportuna para apresentar soluções e outros lembraram do impasse das últimas conferências ambientais. Paralela a conferência Rio+20 que abraça a "economia verde", acontece a Cúpula dos Povos de 15 a 23 de junho. Renata Takashi lembrou da expectativa desse evento para pressionar os debates da Rio+20.
Durante a Pós-TV, os internautas lançaram questões via internet, "e como fica a situação de Bauru em relação ao código?" e "o que fazer a partir de agora com os vetos parciais?".
1,2,3 no ar...
Bauru foi colocada em primeiro plano da discussão, já que possui áreas de preservação do Bioma Cerrado. Mesmo sem relação direta com o Código Florestal, as terras têm sofrido repressão por parte de empreendedores locais e constantes incêndios (criminosos ou não). Os movimentos Acorda Bauru e o SOS Cerrado trabalham para conter o uso indevido das áreas preservadas.
A vinda do ministro do Esporte foi lembrada por Camila Turtelli, antes deste programa ir ao ar, Aldo Rebelo (que também foi relator do novo projeto do Código Florestal) foi recebido com 'ovos e protestos' na OAB da cidade. Os manifestantes organizaram o protesto através das redes sociais, poucos compareceram a ação, mas foi o suficiente para abalar uma visita de rotina.
A Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável, foi divergência entre os convidados. Alguns acreditam que seja a hora mais oportuna para apresentar soluções e outros lembraram do impasse das últimas conferências ambientais. Paralela a conferência Rio+20 que abraça a "economia verde", acontece a Cúpula dos Povos de 15 a 23 de junho. Renata Takashi lembrou da expectativa desse evento para pressionar os debates da Rio+20.
Durante a Pós-TV, os internautas lançaram questões via internet, "e como fica a situação de Bauru em relação ao código?" e "o que fazer a partir de agora com os vetos parciais?".
Relembre trechos da Pós-TV:
"O novo Código Florestal oferece anistia aos desmatadores. Diminui as áreas de preservação legal, dando aos proprietários a não obrigatoriedade de recuperar as terras que sofreram desmatamento. O veto parcial ao código é uma resposta à população e a Rio+20", enfatizou Katarini.
"O único veto que imagino é o restabelecimento do tamanho das áreas de preservação permanente. Que isso não seja um veto, mas uma ressalva. O código foi bem amarrado para não sofrer alterações", Clodoaldo Gazetta do PV.
"Faltam pessoas e equipamentos para fiscalização do código que já existia. Se o foco da discussão fosse a busca por uma política ambiental rumo ao desenvolvimento sustentável do Brasil, seria diferente", Renata Takashi, ONG Vidágua.
"A nossa casa é o planeta como um todo. Não só o lugar que habitamos, o imposto que pagamos" Juliana Souza, ONG Acorda Bauru.
"Temos que ter o cuidado para que as mobilizações não fiquem só na rede. Muitos se sentem acomodados, joguei um #vetadilma no Twitter, e é o suficiente. Mas não é bem assim", Camila Turtelli do jornal Bom Dia.
As redes sociais já são consideradas palco de reivindicação popular. E como ultrapassar a barreira do virtual para o real? Conheça algumas das ONGs:
A #Pós-TV contou com a presença das ONGs Vidágua e Acorda Bauru, do Grupo Agr, Jornal Bom Dia, Clodoaldo Gazetta do PV e mediação de Lino Bocchini, do programa "Desculpe a Nossa Falha", da casa FDE São Paulo.
Assista ao programa:
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