Samanah ao vivo no Grito Rock Bauru 2011

30 de março de 2011
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Bandas ao vivo - domingo - 20/03 Grito Rock 2011

27 de março de 2011
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Na última noite do Festival, com portas abertas o Jack Pub recebeu os últimos quatros shows do Grito Rock. Acompanhe abaixo um trecho de cada apresentação.


DOS:


LISABI:


LANIVUS:


OVERTURN:
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Abertura do Grito Rock Bauru 2011 com a banda Do Amor

26 de março de 2011
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Grito Rock Bauru 2011 - Último Dia

25 de março de 2011
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Domingo, dia 20/3, o Grito Rock aconteceu no Jack Pub, com entrada gratuita e mais 4 shows, além de performances da Embaixada de Marte. Acompanhe.





captação: Carolina Simonassi, Flávia Battistuzzo e João Guilherme Perussi
edição: Diogo Azuma
repórter: Guilherme Oliveira da Silva
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Cachorrada infernal em Jacareí

24 de março de 2011
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Aqui estamos nós, no 'Telecentro Educamais' em Jacareí.
Não pude publicar muita coisa nos últimos dias... Andei meio bloqueado.
Com a net bloqueada, com a cabeça bloqueada...

Acabamos de almoçar num lugar muito, mas muito firmeza.
Fomos bem recebidos em Jacareí viu... Os caras são gente boníssima.
Daqui a pouco vai começar o 'Grito Rock' aqui.

Além da 'Almighty', vai ter show das bandas 'Pineal Som Sistema vs Syn Ayuda' (Taubaté),
'Lo FI' (São José dos Campos) e 'Nostálgicos' (Paraibuna).

A galera tá na maior correria.
É um espaço muito legal. O 'Glauco', que toca na 'Ultrafônicos' e também tá na produção e na cobertura, me disse que o lugar, a pouco tempo, estava desativado. Hoje rola vários eventos firmeza... Acabamos de ver senhorinhas entrando na aula de natação... Tinha uma galera treinando basquete na quadra.
Aqui, na minha frente, tem uma exposição de quadros muito bonita, bem psicodélica...
Tem uma sala onde se pode usar internet grátis. Realmente muito legal.

É, meus amigos, o 'Grito Rock' tá acontecendo mesmo.
E esse texto também.
Logo ele acontecerá com mais informações.
Um abraço.
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Grito Rock - 19/03/2011

22 de março de 2011
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O segundo dia do festival Grito Rock contou com quatro bandas: A Quarta Parede, Bexigão de Pedra, The Monkberry e Samanah. Acompanhe o resumo audiovisual.




Captação e Edição: Patricia Maita e Ana Carolina Sá

Entrevistador: Guilherme Oliveira Silva
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Grito Rock Bauru 2011 - Primeiro Dia

cobertura do primeiro dia do Grito Rock Bauru no Jack Pub.



captação e edição: Flávia Battistuzzo e Carolina Simonassi
repórter: Guilherme Oliveira da Silva
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Noite de sábado GRITO ROCK BAURU 19/03/2011

21 de março de 2011
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local: Jack Pub Music Bauru-SP
the monkberry ao vivo


a quarta parede ao vivo


bexigão de pedra ao vivo



o vídeo da banda Samanah estará disponível logo menos!
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3º Festival Grito Rock Bauru



Fotografias das bandas:
SESC Bauru (sexta) - Do Amor (RJ)
Jack (sábado) -The Monkberry (Londrina/PR)
- A Quarta Parece (Curitiba/PR)
- Bexigão de Pedra (São Carlos/SP)

Marina Ling Wang


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Grito Rock Bauru! Terceiro dia

20 de março de 2011
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Quer saber como foi o ultimo dia de Grito Rock Bauru 2011? Foi foda! Se liga nessas fotos que o Diogão Zambello fez.


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Estilo faz toda a diferença- Banda Lanivus

Estilo, solos e referências bem definidas

Nunca as referências estéticas fizeram tanta diferença nesse Grito Rock.
A banda Lanivus marca indubitavelmente pelo seu estilo e secundariamente (e com não menos qualidade) pela sua música.
Onde leggings brilhantes, jaquetas de couro e cintos de oncinha definem um estilo, os solos alucinógenos de guitarra, a batida do baixo e a marcação da bateria tornam- se um complemento.
O público volta fácil às décadas de 70 e 80 e encontram em e Slash a principal referência explícita e implicitamente, desde cabelos a atitude displicente e rebelde, desde uma foto na camiseta do vocalista aos cabelos alvoroçados com chapéu, além da constante alusão ao estilo da banda americana New York Dolls.
A guitarra faz solos dignos de bandas consagradas sem ressentimento e despindo- se lentamente deixa explícito o corpo excessivamente magro e compulsivamente adornado desde bota country a brinco indígena.
Apesar da equivocada aparência sóbria, as performances não enganavam pela exaltação com pouca interação interna, além das características do vestuário constrangedor e marcante em todos os sentidos (quem viu me entende) obviamente herdadas de suas referências com letras libidinosas como eles mesmos definem no seu myspace.
Outra característica era a proposital aparência andrógina com a contribuição dos movimentos de seus corpos afoitos e os cortes de cabelos histéricos.
Hora em português com visível perda de qualidade, hora em inglês valorizando o vocal e mantendo as fugidas rápidas do palco
Do baixista não conhecemos os olhos por motivos óbvios de corte de cabelo, mas soubemos com propriedade da voz que vez ou outra felizmente aparecia. Louvava na camiseta o nome Motorhead e fugindo de um padrão, era o único all star da banda.
Alguns contratempos no começo do show não causaram o desânimo da banda de Londrina, Paraná que por nenhum momento deixou o tom respeitoso com o público, só não visto no camarim quando o guitarrista voluptuoso mostrava, a todo momento, querer conhecer "as meninas bonitas de Bauru" e sentir delas o "calor humano do público".
O baterista também tinha sua incomoda magreza e com isso uma aparente fragilidade sem provas concretas no momento de tocar o hard rock.
Enquanto comiam um lanche e fumavam um cigarro no pós show observei no vocal uma versão do Mick Jagger com traços delicados com David Bowie só que mais sorridente e incontestável aparência sulista (como me ajudou a constatar o Costela).
O fim repentino e sem reclamações me incomodou um pouco, mas os comentários confirmaram a minha teoria de que o estilo nesse e em vários momentos faz toda a diferença.


Mais sobre Lanivus:
http://www.myspace.com/lanivus
http://www.facebook.com/home.php#!/lanivus


Texto: Laura Luz
Foto: Herbert Bruggner Neto e Diogo Zambello
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Rock 'n roll and 'drag music'!?



Panelaço, duas guitas, um baixo, um teclado, percussão, batera, várias vozes, um trompete, um trombone e por aí vai! A banda Lisabi acabou de tocar aqui na última noite do GritoRock. Os campineiros vieram com tudo pra impressionar a galera. E foi o que aconteceu. Eu passei o show todo me perguntando como eu definiria o estilo deles... eu resolvi não arriscar! Qual o estilo de vocês? "A gente toca drag music! E fomos influenciados pela música latina, pelo jazz classico que ouviamos com nossos pais e pelo punk rock da adolescência", me "explicou" o percussionista em meio a risos!! Então tá, assim é Lisabi!


Uma verdadeira "suruba de som" como bem disse meu amigo Guilherme Debuenas! Rolou 40 minutos de ska, rock pesado e até uma palinha de tecnobrega, se assim eu posso definir certos 30 segundos no meio de tudo aquilo. Foi foda. A banda arrebentou com muita qualidade de som. Tudo muito envolvido.


Os caras estavam fazendo o que, com certeza, fazem no porão de suas casas, enquanto ensaiam. Pulos, surtações, instrumentos mil, cada hora um que aparecia mais forte. Foi insano! Até que... até que o que? Quando tudo parecia no limite, o baixista deu um show de piração, resolveu largar tudo no palco, subir nas caixas de som, enfiar o ouvido numa delas e sentir o som da sua banda que continuava insana no palco reproduzindo um som frenético... é teclado, panelaço, guita, batera, guita, batera, panela, batera, metal, grito, aaaahhhhhhhhhhhh que loucura!


Eles conseguiram o que queriam, a galera resolveu entrar no surto da banda. Bate cabeça não faltou! Os caras não querem aliviar nada, e não é pra aliviar mesmo, todo mundo queria se surpreender mais ainda. Paradas pra um sonzinho leve e a evolução da batida pendendo pra um ska seguido de um rock mais pesado sem perder a presença dos metais incríveis que ouvi naquele palco. Eles misturam tudo! Foi bom, foi foda demais, e pra não perder o estilo, a banda terminou se jogando literalmente no show, no palco, na galera. O GritoRock tá enlouquecendo todo mundo por aqui. Eu quero mais é ficar rouca!




Fotos: Diogo Zambello
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É uma bosta trampar no domingo



Muito rock, pessoas alteradas (pelo som ou outras maneiras), e muita diversão no Grito Rock Bauru! “Diversão, diversão sim!”

Mas lembre-se que hoje é domingo, dia de descanso merecido dos trabalhadores brasileiros, dia sagrado para comer, dormir, ir a um show, beber uma cerveja. Por isso, cumprir um ofício no domingo pode ser ingrato, até torturante. (Não é o caso dos E-colabs, claro. Estamos aqui pela curtição do trampo.)

Encaixando-se perfeitamente na situação descrita, estão os funcionários do Jack Pub. Domingão, trabalhando. Seguem abaixo algumas aspas:

“Curto rock até. Mas estaria na casa de um amigo bebendo uma cerveja. Ia ficar bêbado, em vez de ver os outros bêbados”, Felipe, barman da foto sensacional da Amandla Rocha (haha).

“Não sou adepta desse tipo de rock, gritaria. Curto reggae e rock nacional. Mas tamo aê. E trabalhar no domingo já estou acostumada”, Loredana, que estava com os dedos nos ouvidos há pouco.

“Não estou acostumado. É uma bosta trampar no domingo. Mas tomo um energético e tá tudo certo”, Alex, segurança tranquilão que aproveitaria este domingão num buteco.

Texto: Renan Simão
Foto: Amandla Rocha
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Cobertura fotográfica do Grito Rock Bauru

O pessoal é ligeiro! Clicando e subindo... A cobertura fotográfica atualizada de segundo em segundo ta nesse link aqui Fotos do Grito Rock Bauru 2011
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Erguei as Mãos

Texto por Olavo Barros
Foto de Diogo Zambello

O show da banda Overturn termina em ritmo frenético. O palco bombou! Dois vocais, dois guitarras, baixo e batera - uma formação não tão comum para uma banda de influências do hard e do metalcore.
Os vocais parecem buscar o equilíbrio o tempo todo: a suavidade da voz de Bel Balderramas, casa muito bem com os berros e a porradaria de Gah Góes, outro vocal que levantou a galera. "To quase morrendo aqui!" afirmou o vocal ao saudar os aplausos. Para completar, o guita Guii Texas também manda uns vocais, interferindo sempre que necessário pra amarrar a cantoria. Fizeram diferente e mandaram bem!
E não é pra menos: quase no final do show, Bel manda: "Estamos fazendo a coisa que a gente mais gosta. [...] Estamos aqui pra dizer que louvar a Deus é muito louco!"
Amém e Aleluia! Que todo esse louvor e energia levantem sempre o pessoal como hoje.
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Devildogs em Bragança

Finalmente encontramos uma internet.
Estamos na 'Escola Musical Jardim Elétrico', em Bragança Paulista. Um lugar muito louco mesmo.
Daqui a pouco a Almighty vai subir ao palco.
Ontem foi louco... Colamos lá no bar 'Dharma', acho que é esse o nome...
Um lugar realmente subterrâneo, onde o som pesado impera. Vimos bandas legais tocando... 'Iansã' foi uma delas... Banda de Sorocaba bem da hora... A baterista manda muito bem...
Outra banda louca foi a 'Verticais Hussman'. Os caras são de Bragança mesmo... Tocaram uma sonzeira psicodélica... Com um instrumental bem forte... De vez em quando, um malucão pegava o microfone e recitava uns poemas... Bem louco o som... Encontrei uma mulher muito doida curtindo o som, a 'Gretchen', trocamos uma idéia... Ela tava dançando insanamente... Tava curtindo o rolê.
Bragança é um lugar bem da hora... Cheguei a essa conclusão. É só morro pra todo o lado... Tem umas ruas que são 90º mesmo... E parece que a cidade respira rock pesado... Fomos almoçar hoje e vimos uma mina muito linda passando de carro ouvindo um puta trash metal. Falando nisso, o almoço foi muito da hora, comemos em um restaurante que faz comida caseira... E tínhamos umas cortesias... Foi muito bom...
Um beijo pra você Gretchen.
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Dominando a casa

Texto por Laís Semis
Foto por Diogo Azuma

Todo o público está reunido muito próximo ao palco. A área entre banda e platéia praticamente não existe, a galera vai se espremendo para ensaiar uns passinhos. A questão é se o Samanah vai se superar. A princípio parece ficar bem claro que não... o efeito das Seletivas não será atingido pela banda.


Mas mesmo super lotado, o Jack parece que perdeu muitos adoradores do Samanah para o MonkeyBerry. Os corpos embora reagissem à música, pareciam que só se deixavam levar pela batida, mais por devaneio do que pela vontade de dançar. Talvez eles tenham tido sorte com o ritmo, esse rock com pegada reggae, que leva as pessoas. Talvez o Samanah nem esteja fazendo uma apresentação inferior, talvez a banda apenas tenha criado uma expectativa grande demais pro Grito Rock.


E as sombras verdes dos integrantes se movimentavam lá atrás e se misturavam com o cheiro de gelo seco e das luzes coloridas desenfreadas. Casa cheia. São quase 4 e meia da manhã. O público poderia estar simplesmente cansado, mas o jogo meio que vira pra banda. Muitos aplausos começam a regar suas canções. E mais do que isso, os aplausos e assobios não esperam nem sequer as canções chegarem ao fim. Eles tomam conta das canções em suas metades, em seus começos. Quando eles tocaram uma do Bob Marley, ninguém se segurou.


É, no final, a Samanah já tinha dominado a platéia, a casa inteira estava aos seus pés. Os gritos e assobios se tornaram ainda mais ensurdecedores e fizeram a última música fechar a noite de sábado das bandas da melhor forma possível: a casa balançando, a moçada feliz e o quinteto convencida de que tinha conquistado seu objetivo.


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Grito Rock Bauru! Segundo dia

Dá só uma olhada no que rolou no segundo dia de Grito Rock Bauru no Jack Pub! O Diogo Azuma fez umas fotos, vê aí.


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Bexigão y outras cositas mas

Parecia uma Jam session ensaiada, mas com evolução gradual. Foi além. Deve ter começado por aí. Uma sessão instrumental. Seja por falta de habilidade vocal ou por acreditar na supremacia da artificialidade.
Bexigão de Pedra subiu ao palco do Grito Rock Bauru por volta das 3:30h da madrugada. Horário que parte considerável do público já havia partido para outra dimensão. O exagero, a extravagância e cabelos que dançavam por si próprios já ilustravam a plateia havia algumas horas. E pela segunda vez na noite, motivo para balançar o corpo na pista diluída do Jack Pub.
De início, os instrumentos padrões mantiveram uma sonoridade limpa, contínua. “Achei o som deles era difícil de dançar”, comentaram. Mas já na segunda ou terceira música a referência à psicodelia rítmica citada no myspace da banda foi compreensível. Entre flauta doce, um dueto de instrumentistas em uma única bateria, o som de um inesperado triângulo, a apresentação crescia. E eis que surge. Era bexiga, mas não era de pedra. Surpreendentemente aquele som rasgado e irritante da bexiga estourada ecoou no Grito Rock Bauru.
Anunciaram que tocariam uma pegada mais latina, boa de dançar. Era a trilha sonora dramática da cena de estréia de um Don Juan aleatório que caminhava e adicionava ritmo a cada passo. Ouvia-se Pulinhos, gritinhos. Vem gente. Maria, Juana, Talia. Vez de vocês. E veio todo mundo. Frenesi generalizado.
Texto: Beatriz Almeida/ Foto: Diogo Azuma
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Muito mais que um maracatu progressivo


A galera por aqui tá insana! Loucura é a palavra que eu resolvi usar pra definir esse show. A banda de Curitiba, A Quarta Parede, apareceu. Muito som progressivo, uma mistura frenética de estilos variados. Como eles se definem? "Do Cartola a Pantera" por exemplo. E eu nem sei explicar tudo isso. A casa tá cheia demais. E tudo o que a banda mostrou foi muita personalidade.



Um som singular. O batera fez qualquer músico que os assistia pirar. E pirou mesmo. Uma virada melhor que a outra. "Foi inspirador!" Sabe pra que? Pra a galera na frente do palco que resolveu rodar a cabeça, se jogar, falar o que tiver vontade, gritar demais. Sendo uma amante dos baixistas (amante de sua arte, é claro! ;) ), não posso deixar de falar do estilo do Gladson Targa, ele nasceu pra tocar baixo. Não fugindo disso, ele mostrou porque rodou 300 e poucos quilometros pra tocar hoje, aqui, em Bauru.


A cantora e flautista, Natalia Bermudez, entrou tímida e se soltou ao longo do show... ela viu que a galera queria mais e mais e resolveu dar tudo de si. Da timidez até ao "remelecho", deu pra ver uma requebrada empolgada com tudo o que tava rolando na sua frente. Se eu posso dizer um pouco sobre o dono do violão mais frenético da noite, Fabio Sexto, diria que ele sabe como animar um show. Uns efeitos planejados ou não, mas incríveis. O cara tocava de boa demais, e bem demais também!



Foram mil cabeças rodantes, muito barulho! Taís Capelini, mais conhecida por aqui como "Plets", foi, a meu ver, quem fez a platéia se soltar. A frase que eu mais ouvi dela hoje foi: "Se joga, sua linda". A partir disso, ela trouxe todo mundo pra pirar com ela. E todo mundo pirou. É pra isso que tá rolando o Grito Rock!



Pra ouvir muito e muito mais da Quarta Parede: http://www.myspace.com/aquartaparede

Fotos: Diogo Zambello
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Rock contido, público exaltado- The Monkberry

Confira a segunda noite do Grito Rock 2011 Bauru


Abrindo a segunda noite do Grito Rock com mais atraso e não menos expectativa, o The Monkberry mostrou o estereótipo contido do rock sulista.
Vindo de Londrina, Paraná a banda chama a atenção para um figurino formal, mas diverso nas referências temporais. Desde calça de alfaiataria com colete até suspensório com chapéu Panamá.

Mesmo com seus movimentos contidos, por um motivo implícito eles levaram o público a uma exaltação inédita nessa edição do Grito onde o espírito Group dos anos 60 dominou meninas alteradas do público em danças lancinantes e histéricas diante da banda
A Monkberry é desses grupos de multi instrumentistas. Vocal, teclado e meia lua feitas por um único Leonardo, clássico com nomes meigos e já esperados de músicas apesar de autorais.

A banda começou oficialmente em 2008, mas só se consolidou em 2010 e em apenas um ano já se apresentou no importante Festival Demo Sul e de tão longe chegou, agora, em Bauru.
A pegada sessentista e setentista misturadas com baladas pegajosas e letras de assuntos recorrentes cativaram o público alvoroçado e manteve a linda visual com periódica e repentina empolgação do guitarristas como se não pertencesse ao mesmo grupo de pessoas

A bateria recorda com frequência a batida do finado Libertines, as baladas em dupla de solos sonoramente agradáveis, o backing vocal a la beatles e os momentos acústicos de violão, vocal e meia lua deixaram o público no ponto para uma noite cheia de boas surpresas.

The Monkberrys
Leonardo Formigoni: vocais teclados e gutarra
Christian Franco:Vocais, violão, teclados e guitarra
Marco Aurélio: Guitarra e Vocais
Alessandro Franco: Baixo
Manoel Sanches: bateria




Conheça mais:

Texto: Laura Luz
Foto:Diogo Zambello e Marina Wang

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#GritoEnCena com grupo Zibaldoni #GRBauru 2011

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No meio do picadeiro

Respeitável público online, o Diogão Zambello foi dar uma olhada no espetáculo Gran Circo Internazionalle do Grupo Zibaldoni. Saca só!
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Coiotes SA - #GRBauru

Vídeo do Coiotes SA no #GRBauru:


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Grito Rock Bauru!

E foi mais ou menos assim o primeiro dia. Saca só essas fotos feitas pelo Vitor "Vitinho"Garcia.

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Respeitável Público

19 de março de 2011
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Texto por Laís Semis
Fotos por Diogo Zambello

Uma Kombi estacionada no meio da praça chamava a atenção de quem passava desavisado pelo calçadão. Não bastasse isso, ela era metade amarela, metade branca. Como bem lembrou o Diogo Zambello, ela era idêntica à Kombi que aparece no filme “Pequena Miss Sunshine”. Música de circo tocando. Crianças circulavam ao seu redor, enquanto o Grupo Zibaldoni se produzia e se transformava. Crianças um pouco mais tímidas sentadas nos degraus da Praça Rui Barbosa ao final da tarde. Outras, menos quietas, iam meio fugidas dos olhares dos pais tocar a água e se molhar um pouco na fonte.

- Senhoras e senhores, não percam tempo! Se aproximem! – convidava um deles ao microfone, falando como um desses personagens de desenho animado de circo. Sempre representado por um cara com chapéu, de bigodinho e um sotaque estrangeiro. Pertinente, diga-se de passagem, já que o espetáculo leva o nome de “De Gran Circo Internazionalle”.


O palhaço quis testar a Lei da Gravidade junto ao seu companheiro atrapalhado Biscoio (era esse mesmo o nome dele?). Um número de malabarismo com laranjas – e foi difícil acontecer com Biscoio comendo as frutas dos números. Com sua voz fina, engraçada e meio incompreensível (“uia” e “aaah, tááá” eram as únicas coisas claras em sua fala) e pés tortos para dentro fez a diversão do público infantil. Mas a integração num espetáculo de rua, deve acontecer e sobrou malabarismo até pro Artur Faleiros, que estava na produção do evento com o Enxame Coletivo, que teve de trocar a platéia pelo palco-praça. “Vamos ver agora como é gostoso estar do lado de cá”, disse um dos palhaços se sentando no lugar do Artur enquanto ele tomava seu posto de malabarista

Teve malabares, chicote, dança, música e também lição ambientalista.


- Jogaram papel no nosso picadeiro! – exclamou o colega palhaço. E quem jogou teve que pegar o papel e fazer cesta no baldinho das laranjas.


Folheto da programação do Grito Rock? O companheiro

Biscoito arrancou um pedaço com a boca e mastigou a programação.



Os adultos iam passando pelo calçadão e parando para assistir ao espetáculo. E o tal companheiro Biscoio continuava causando; o colega pedia postura de artista e ele fazia uma pose. Às vezes, ele fugia do controle do colega, pedindo silêncio freneticamente, correndo pela praça com o chicote e gritando, como se o palhaço tímido e atrapalhado fosse criando coragem. Mas, depois de um tempo de controle perdido, acabava se rendendo aos pedidos de atenção (e umas puxadas de barba) do colega. Ah, mas esse colega teve que pedir muitas vezes e ser muito paciente até ser atendido.


O espetáculo de rua foi bem participativo, tiraram uma moça pra dançar e um cara, o Reginaldo, que se libertou lá na frente fazendo um número com o Grupo Zibaldoni. Ele não se contentou, quis integrar mais do que com uma mera participação, quis ter seu próprio número e ao final da apresentação foi lá pegar o chapéu do colega. Biscoio correu atrás dele com um rolo de macarrão pela praça e tentou negociar o chapéu em troca de uma cerveja. Contudo, antes de chegarem a um acordo, o palhaço decidiu dar umas voltas com uma bicicleta que provavelmente arranjou com uma das crianças presentes.


Os narizes postiços da dupla de palhaços lembravam o de Pinóquio. Mas quem estava lá sabia que a diversão era totalmente verdadeira.


O Grito Rock migrou da Praça Rui Barbosa para a rua de frente à ela, no Automóvel Clube com mostras de curtas metragens relacionados de alguma forma com o Grito Rock, a Rede Fora do Eixo e a cena independente que é envolvida por tudo isso.


Os dois primeiros curtas faziam parte do Grito Doc 2010, um episódio sobre Hospedagem Solidária produzido pelo Enxame Coletivo e outro pelo Coletivo Esquina, de Brasília (DF), ilustrando um pouco do que é preciso pra fazer um evento como o Grito Rock acontecer... produção, parcerias e captação de recursos.


Em seguida, devia vir um curta sobre o Fora do Eixo, que já pelo início parecia promissor. Mas, por problemas técnicos o vídeo não foi muito longe e o documentário sobre o Festival RecBeat, de Recife, e sobre o cenário pós-internet entrou. O telão montado no andar de cima do Automóvel Clube transmitia muito do que essa cena independente que roda a América Latina tem a oferecer e contribuir.



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Conheça as bandas do domingo - Grito Rock

19h - Overturn - Bauru / SP





20h - Lisabi - Campinas / SP




21h - Lanivus - Londrina / PR





22h - DOS - Bauru / SP

Myspace: http://www.myspace.com/dosdawnofsuffering
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Conheça a Sede do Enxame Coletivo - #GRBauru

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"Do Amor" abre o Grito Rock Bauru na sexta-feira

Gabriel Bubu, Marcelo Callado, Ricardo Dias Gomes e Gustavo Benjão certamente se destacam do quem é quem da cena musical carioca. Gabriel acompanhou o Los Hermanos desde 2001. Marcelo e Ricardo integram a banda Cê, de Caetano Veloso e Gustavo mantém parceria com outros artistas igualmente talentosos como Lucas Santtana e Nervoso. Em Bauru, a cena é outra.


Um erro no realease divulgado para a imprensa que informava a o horário equivocado do show, o que fez com que muitos desavisados chegassem atrasados à apresentação da banda. Às 8:30h da noite uma plateia tímida aguardava o início do show a alguns metros de distância do palco.

Logo nos primeiros acordes de “Vem me dar” dancinhas desajeitadas começaram a surgir. Benjão mandou um “Chega mais” e foi o suficiente. Despretensiosos, mas definitivamente competentes, ganharam o público com uma ou duas músicas. Os movimentos tímidos deram lugar a braços e pernas frenéticos. Teve até quem arriscasse passinhos combinados. E vale a miscelânea da coreografia. É parte do estilo proposto, do frescor da mistura de gêneros, originalidade de quem apenas tem vontade de tocar.

A divertida Chalé veio acompanhada de toda a baianidade de Pepeu baixou em mim e da pegada samba rock da Morena Russa. Entre comentários e letras bem humoradas, “Do Amor” mostrou ao público bauruense todo o repertório de seu disco de estréia. A amizade e a convivência de quem se conhece há muitos anos e um bombardeio de influências de quem se deleitava com vinis nos anos 80 e não mudou muito. A materialização disso. 14 faixas do hômonimo que inclui até um cover da brega Lindo Lago do Amor dos anos 80. Provavelmente esse refrão habita algum lugar do seu subconsciente.

O bis veio naturalmente. Atendendo a pedidos entusiasmados a banda tocou mais duas canções concluiu o show com sinceros agradecimentos a quem compareceu. Exemplo de que a satisfação pessoal vale muito mais que a auto promoção. “A gente não tem essa coisa de marqueteiro, público-alvo. A gente faz música e pronto”, comentou o Gustavo, minutos antes do show. E fazem mesmo. E fazem bem. Nós que agradecemos.



Texto: Beatriz Almeida /Fotos: Marina Wang

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Os “mindingos” Do amor




Da esquerda: Marcelo, Gustavo, Ricardo e Gabriel

A simplicidade e a leveza que os membros do Do Amor levam consigo são de se admirar. Do camarim, pouco antes do show, falaram comigo e com a Bia. Tranquilos, tomando uma Coca, comendo sanduíches gostosos, dando risada. Veja qualquer foto de divulgação e entenda o que estou falando.

Esse (aparente) ar descompromissado talvez seja um modo subjetivo de definir o som da banda, a qual pode ser um exemplo notável do correto clichê de que não podemos rotular nada. Se tentássemos realizar a impossível tarefa, veríamos na lista: Carimbó, Novos Baianos, rock dos anos 80, e mais uma infinidade de influências. Ouça o CD "Do Amor", bote para tocar Shop Chop e Exploit, e compare com Vem Me Dar e Isso é Carimbó para perceber que dar um nome ao estilo dos Do Amor é uma perda de tempo.

“Nós quatro compomos, por isso a variedade de estilos. Mas a gente consegue manter uma sonoridade, de ouvir e saber que é o Do Amor”, explica Gustavo Benjão, guitarra e vocal. Os outros três são Gabriel Bubu (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo), Marcelo Callado (bateria). “E também tentar ser diferente sempre, pode se tornar um vício”, provoca Ricardo sorrindo pro resto da banda.

Gabriel arremata que o Do Amor é a junção do repertório de todos eles, de todos os vinis e músicas baixadas. “A gente tenta brincar com tudo isso e fazer o nosso trabalho. Com uma cara nossa, com o nosso comando”, diz Gabriel, que a exemplo de seus colegas de banda, já participou como músico de apoio de vários outros projetos.

Quando pergunto sobre a imagem que eles têm sobre o som da banda (!), relacionando com um texto do Rodrigo Amarante que está no MySpace Do Amor, Marcelo, de supetão, aponta: “De um mindingo!”  

Ouça a música “Mindingo” e tenha um aperitivo do que é o Do Amor.
“Pegar um jacaré, areia no ouvido (...) tomar um guaraná, comer um salgadinho”


 
Texto: Renan Simão
Foto: Marina Wang
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Integração da artes no Grito Rock 2- Mostra de Curtas

Logo mais às 19 horas na mesma proposta da apresentação do grupo Zibaldoni acontecerá no Automóvel Clube uma mostra de filmes com pequenos documentários sobre o Festival Grito Rock 2010, outro documentário sobre o Festival Fora do Eixo São Paulo também no ano passado, além do média metragem "Rec Beat e o Hiper Texto".



Ainda dá tempo de ir, imendar os espetáculos e ainda ir a noite no Jack Pub.

Bom segundo dia de Festival, galera!



Sábado, dia 19 de março
No Automóvel Clube
Classificação: livre
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Fleeting Circus no Grito Rock Bauru 2011

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“I’ve got a rock’n roll“ and you too


E como bem disse Leo Couto, “amanhã vai ser outro dia”, o grito não parou de soar não


A Supersonica entrou no palco e a galera levantou pra ouvir a última banda da primeira noite do Grito Rock 2011 de Bauru. E era a primeira banda da cidade a se apresentar. Nem preciso falar do potencial que os caras têm. Trouxeram fãs e até quem não os conhecia pirou no som. “Cara, você não sabe o que a gente faria com eles no Rio. Esses caras tem que aparecer para o país”, era a primeira vez que o produtor artístico da banda Fleeting circus, Gabriel Zambrone, ouvia a Supersonica.

Eu ia assistir ao show, sentar e escrever dois ou três parágrafos que definissem o que foi que os quatro fizeram no palco, mas não vai rolar porque tem muito mais do que isso para falar. O baixista Marcio Lanzarini sentiu todas as músicas como se fosse a última do dia. As expressões estampadas na cara dele eram muita vibração. Eu nem vou começar a falar muito do vocal/guita Leo Couto, vou deixar isso pra depois que o grito acabar. O batera Euler Rock mandou bem demais nas viradas. Principalmente na música dedicada “ironicamente” aos que gostam de trabalhar. Leo Couto juntou num mesmo discurso o Islã, o comércio de Bauru e os “trampos” injustos. Mas como eu prometi que não vou me aprofundar demais hoje, eu deixo isso também pra outro dia.

Os caras tocavam e a galera acompanhava. “Always”, “Gabriel”, “Isabella”, entre tantas outras. E quando parecia que a noite já tinha parado (o DJ já estava discotecando) o público não quis sair da frente do palco não. A pedidos do guita Rica Nogueira, o DJ parou. O guita então chamou a galera para um bate cabeça. A trilha sonora do rolê? Nada menor que um RATM. É lógico que o público pirou “killing in the name of” rock ‘n roll!

Primeira foto: Diogo Zambello
Segunda foto: Vitor Garcia - Vitinho

Pra ouvir o Supersonica: www.myspace.com/supersonicarock
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A viagem dos africanos - Árido Groove



O Jack da primeira noite de Grito Rock comportou mais gente no balcão dos bares amparados por suas garrafas de cervejas do que fãs perto do palco. Não que as bandas fossem ruins, apenas davam margem à observação e não a uma torrente sonora que os frequentadores do Grito talvez estivessem esperando.

Se jutando com a cerveja, a discotecagem foi o aperitivo que ornou com o clima da noite.

Rolou muita coisa. Reggae, dub, ska, rock clássico (London Calling foi bom...), no entanto quero dar espaço à dois mitos da música africana que propiciam - se deixar - horas de deleite sensorial. Os melhores de suas nações, Mulato Astatke (Etiópia) e Fela Kuti (Nigéria) foram mestres em te levar a lugares nunca antes conhecidos. É o AfroBeat. Jazz e blues africanizados.

Batidas que são como pulsação, o baixo é o eixo do balanço. Guitarra e metais são usados como ferramentas de libertação, ecoando na cabeça e prendendo suas pálpebras aos olhos. O pé bate ao chão, inevitavelmente. Não dá, você pega a cerveja e sorri.

O Árido Groove sincronizou toda essa viagem com maestria digna dos célebres africanos. Nós os agradecemos.

Renan Simão
Foto: Diogo Zambello
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It's Indie Rock and Roll for me


Duas guitarras, um baixo e uma bateria. O trivial. Noite de rock clássico, pesado. Um som diferente invadiu o palco do Grito Rock Bauru. The Cleaners subiu ao palco para mostrar o bom e “velho” indie rock vai além do previsível.

Influência nítida de Flaming Lips. O indie rock trabalhado, acordes audíveis, guitarra e baixo que dialogavam quase em fusão. As batidas rápidas e bem marcadas deixariam qualquer bateria eletrônica inventada pelos modernos indie rock's envergonhada.

Um vocal e “uma guitarrinha bem Kings of Leon”, me lembrou a Laura enquanto acompanhava comigo o repertório autoral da banda paulistana, que tem seu primeiro disco com lançamento prometido para o próximo mês.

Da platéia, palmas e alguns gritinhos de incentivo. Parte dos créditos vai para aos movimentos quase convulsórios do baixista da banda que parecia querer incorporar Ian Curtis e seu epsilepsy dance a qualquer momento.

Termina o show e a banda improvisa. Guitarras no chão, uma brincadeira polifônica. É assim. O indie rock afinado. E com direito a cabeças e cabelos balançando. Tem profundidade. O rock and roll continua. E segue a noite do Grito Rock.

Texto: Beatriz Almeida
Foto: Diogo Zambello
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Aroma de sangue

Os coiotes acabaram de sair do palco. No ar, um cheiro de sangue...
O show acabou de acabar cara! Bem louco, se pa, a banda mais da hora da noite...Acabei de trocar uma idéia com uma mina amiga minha, a ‘Gina’, ela falou que não curte som pesado...Porra, você não consegue sentir a energia, não? Perguntei pra ela...


Os caras vieram de Belo Horizonte. Tocaram um pouco do seu repertório de músicas próprias... Pesadas... Sujas... Se a minha mãe visse o show, ficaria inconformada... Hahaha. E pensar que o filho dela tá aqui escrevendo um texto sobre isso.... Loucura total...

Mataram o show com um cover muito doido do AC/DC, ‘TNT’. Explosivo memo...
O guitarra até desceu do palco e ensaiou um ‘Duck Walk’ à la Angus Young...
Tocaram fogo na bomba mesmo... E é isso o que eu também vou fazer agora...



A próxima banda já vai subir no palco ae... Então, falou pra vocês!

Quer ouvir um som dos caras? http://www.myspace.com/coiotessa

Primeira foto: Vitor Garcia - Vitinho
Segunda foto: Amandla Rocha
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"Boa noite, Bauru!" com sotaquinho Carioca- Fleeting Circus


Entre gritos, trocas de guitarra e sotaque carioca

A Fleeting Circus abriu a primeira noite do Grito Rock no Jack Pub com um trio. A banda originalmente de 4 membros se apresentou sem o seu atual baixista Pedro "The Zakkman" e a ausência não passou despercebida. Com duas guitarras e bateria os garotos entre 19 e 21 anos mostraram um som com influências claras e (segundo eles, sem meu consentimento) um som psicodélico.

Entre um cover inesperado e surpreendente de Bob MarleyRedemption Song - e singles óbvios a la Foo Fighters e Audioslave a banda apresentou empenho, um suor repentino e balanço nas suas onipotentes e longas franjas .

Depois de uma rápida crítica ao funk e pagode cariocas num demonstrado ressentimento, Tairã mostrou como se orgulha do Rio também ser do Rock’n roll.

"Mas o que aconteceu com o baixista?". Não me contive. Abordando o guitarrista Rodrigo descobri que o o questionado estava "numa semana ruim"e que só avisou que não viria a Bauru de manhã, na iminência de 11 horas cansativas de viagem de carro.

"A gente até tinha outros baixistas pra convidar, mas 6 da manhã nem rolava.Sacô?!" (Imagine essa frase falada por um carioca nato). Rodrigo também me contou que na verdade ele, seu irmão Daniel e Tairã são a banda de sempre e que de baixistas já tiveram vários.

Conclusão: que sem baixo falta uma batida, uma marcação não se pode negar, mas é de se admirar um show feito sem ele e um triângulo se apoiando bem nos seus vértices.

Continuemos. O Grito só tá aumentando!

A banda:

Tairã Frota- Guitarra e Voz

Rodrigo Neves - Guitarra

Daniel Neves - Bateria



Mais sobre o Fleeting Circus :

http://www.facebook.com/pages/Fleeting-Circus/191600084205046

http://www.myspace.com/fleetingcircus

Foto: Vitor Garcia- Vitinho

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Integração da artes no Grito Rock- Grupo Zibaldoni

18 de março de 2011
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Acompanhe o que vai acontecer na tarde de sábado do Grito Rock

Amanhã, como parte da proposta de integração de artes, o Grito Rock vai apresentar o espetáculo teatral " The Gran Circo Internacionale" com o grupo Zibaldoni de Ribeirão Preto.
Na mira da campanha #GritoEnCena e com uma proposta de iniciar o diálogo com a rede @foradoeixo e engrandecer a união no festival.
Aqui em Bauru, continuando a turnê no interior de São Paulo, o grupo mostra uma apresentação dinâmica e com o mundo do circo em todas as suas vertentes.


Sábado, dia 19 de março
Na Praça Rui Barbosa
Classificação: livre
Duração: 50 minutos
Elenco e Criação: Neto Donegá e Lucas Santarosa.




http://zibaldoni.art.br/novo/
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Qualquer que seja seu estilo, ele é “Do amor”


É do Rio que eles vieram. Cariocas de um som que eu nem tenho coragem de definir em uma palavra. E nem eles. Quais as influências? Se procurar no myspace dos caras, a gente encontra Novos Baianos, Metallica, Jimi Hendrix, Beatles e por todos esses e outros lados a banda vai! “Tudo o que a gente tem em casa de vinil!”, definiu Gustavo, um dos guita. Tudo o que eles ouvem acaba aparecendo, “até o Lúcio do Leblon que é um amigo nosso e que é músico!”.

A banda vai desconstruindo! Desconstruiu durante toda a passagem de som. Mas desconstruindo o que? Pedro Sá, comentando sobre a banda, disse que os caras “desconstroem todos esses estilos para no final nos devolver em música”. Pro Gabriel, “cada música tem seu estilo próprio”, eles não seguem uma linha, não tem por que! “A música ‘Isso é carimbó’, por exemplo, a gente sempre termina diferente”, comenta o batera Marcelo.

E nada melhor do que abrir um Festival de música com uma banda como a “Do amor”, sem preconceito, do axé dos anos 80, passando pela guitarrada, pelo funk e sem deixar de gritar pelo rock! O GritoRock em Bauru começou hoje às 16h quando Ricardo no baixo, Marcelo na batera, Gustavo e Gabriel na guita apareceram no SESC Bauru para passar o som. “Aumenta minha voz”, “diminui meu baixo”, “preciso arrumar o bumbo aqui”, tudo certo e a passagem de som virou uma “palinha” do que vai rolar daqui a pouco!

A banda começa hoje sua turnê por vários coletivos entre outros shows, vem Ribeirão Preto, Araraquara, São Paulo, São José dos Campos, Paraibuna, São Carlos e muito mais. “Fazer parte do universo de pessoas agitando cenas e público é bom demais”, comenta Ricardo.


Um estilo próprio e o grito já soou aqui por Bauru. Ricardo se solta “Dou um grito que vem na hora, muita coisa no nosso show vem na hora. O Ricardo muda sempre, eu faço viradas diferentes, todos nós mudamos”. Essa banda vai gritar demais daqui a pouco! 20h no SESC, muito amor e desconstrução, ninguém ali naquele palco tem medo de arriscar, é isso que eles conseguiram transmitir. “Do amor que pode ser bonito e também obscuro. Do amor ou da sacanagem”, finaliza Ricardo. Agora é só seguir a programação, curtir todos os gritos e gritar com todos eles, fazer o que quiser, mudar o som quando quiser, na hora, no impulso. É assim que a banda “Do amor” acontece. “Do rabisco ao rebusco, do rebusco ao rabisco”, como bem twittaram.



Fotos: Diogo Zambello
Mais fotos da passagem de som em: http://bit.ly/iicVVf
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A partir de amanhã nós vamos gritar

17 de março de 2011
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Por e-mail todo mundo combinou de se encontrar às 9h30 da manhã na sede do Enxame Coletivo. Acabamos começando a reunião umas 10 e pouco. Todo mundo com cara de sono, mas também com vontade de inovar. Inovar. O que é inovar? “Vamos mudar a cobertura!” Vamos fazer em tempo real! Essa era a ‘vibe’ principal da reunião da E-colab na última quarta-feira. Sete cabeças, mil ideias, novos membros, só um grito! É o Grito Rock.

E todo mundo só anda falando desse Grito Rock. É isso que nós vamos cobrir! Cobrir de palavras e expressões, cobrir de foto, cobrir de vídeo, cobrir de loucura! Dizer a todos tudo o que será e o que foi o Grito Rock. Antes e depois. Vamos gritar por um rock n’roll pesado, vamos gritar por um rock mais leve, qualquer que seja o seu estilo, se está dentro do rock, você é bem vindo.

Neste fim de semana nós vamos falar de cinema, nós vamos falar de teatro, nós vamos falar de música. O que é cultura pra você? Nós vamos defini-la em palavras e imagens. Ou pelo menos tentar te fazer compreender o que é o Grito Rock. E o que é o Grito Rock? Você também vai dizer. Nossa cobertura propõe que você, nós, todos digam o que estará sendo o Grito Rock!

Uma lambança cultural! É isso que deve ser. A equipe E-colab estará mais uma vez tentando expor em palavras e imagens, tudo o que o público de Bauru sente quando ouve um ‘metal’ ou quando um ‘ska’ tá rolando solto. Tem mais sabor que misto quente! Por mais clichê que seja, o picles do Bauru fará a diferença nesse fim de semana! Rock n’roll é clichê. Mas é um clichê bom demais! Toda geração curte. Toda geração surta e enlouquece, seja lá com que tipo de rock esteja envolvido! Todos fazem parte de uma mesma tribo interessada em dar oportunidade pra bandas com um potencial incrível e que só precisam de um espaço pra fazer a galera “bater a cabeça” ou simplesmente apreciar o som sozinho.

A equipe E-colab estará fazendo o que gosta. Juntando trabalho com o que aprecia! Nada mais legal do que escrever sobre o que gosta, fotografar o que interessa, filmar o que acha ‘animal’! É por isso que vai ser bom demais. Sentir e escrever ali, na hora, sem tempo pra pensar demais, pra mudar as palavras. A descrição do que cada show espalhou por todo o público. De cada intervenção artística, cada gesto ou atitude curiosa, cada expressão cultural.

Vamos dar um grito mais alto que o do ano passado. Porque nosso grito vai soar na hora, no instante em que der vontade de gritar. Sentiu, gritou! É assim que faremos!


Foto: Diogo Zambello
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Para ouvir e cantar junto

Confira o que vai rolar na primeira noite do Grito Rock Bauru

Hibridismo de som, bom humor e misto de influências de Los Hermanos à Caetano. Do amor, vem direto do Rio de Janeiro e é a boa da vez. Na Área de convivência do SESC Bauru, às 21hrs, GRÁTIS.



E a partir das 23:00, balada no JACK PUB. Uma prévia do que vai rolar:

23h50 - Fleeting Circus



00h40 - Coiotes SA - Belo Horizonte / MG

01:40
The Cleaners - Mauá / SP

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02h30 - Supersônica - Bauru / SP


Preço: R$ 6 (lista amiga) e R$15, portaria



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Bauru não é sanduíche, é "meu chuchu-melão" - o olhar de quem produz

16 de março de 2011
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Chuchus e melões à parte, dá pra inferir pelo comentário como foi a Noite.
Mas, ela teve momentos tensos também, que começaram na mesma tarde do evento, quando descobrimos que a banda Pé de Macaco não chegaria à tempo para a passagem de som, prevista para às 18h. Correria.

A passagem precisou ser transferida para às 22h30, meia hora antes da casa abrir. Quem chegou cedo na balada se deparou com a porta fechada e explicações: "tivemos problemas e o bar só vai abrir daqui há 40 minutos". Passava das 23h30. Das 23h48. Lá fora, gente indo e voltando, sem desistir, se aglomerando ali na frente: às vezes a gente abusa da sorte.
Mas o Jack também teve problemas, a rede interna não estava conectando e quase não tivemos os cartões eletrônicos de consumo... 

Enfim, abrimos.
Parece que o público bauruense estava de ressaca do carnaval e não que tivesse curtido horrores, mas porque "o jovem não curte muito o carnaval e, mesmo sem frequentar, é bombardeado por todos os lados até empapoçar", ouvi da minha mãe ao telefone. É uma boa teoria; superamos a expectativa de público. Foi um dos meus melhores carnavais.

O que vi na Noite Fora do Eixo #9, assim como a Laís captou, foram jovens sedentos e uma banda tinindo, acho que todo mundo sentiu, eu vi na cara deles, vi na cara das meninas que não tiravam os olhos do palco e nem a dança do corpo. A Pé de Macaco está voando. E não era à toa.

É reflexo da turnê em quatro cidades mineiras, além do Grito Rock Ribeirão Preto. É consequência da intensidade da estrada, da reação do público, das dezenas de CDs vendidos, da responsabilidade e profissionalismo adquiridos a cada novo palco que você pisa. (O mais louco é que quando você cai na estrada, tem certeza que vai ser foda, mas não imagina quanto, e as coisas vão acontecendo, você deita na cama, esgotado e pensa, sente a vida pulsando firme: Caralho).

Ah claro, a Noite Fora do Eixo. Depois de um show eletrizante, ficou bem difícil pro Marco Nalesso & Big Bang Band. Ainda mais pensando que o quarteto faz um som instrumental, teoricamente sem carisma. Mas olha, a galera se divertiu bunito. Mais do que o público, a banda. "A gente ama Bauru", declarou o Yuri, percussionista. Em casa, durante o jantar (sanduíches de hamburguer de soja, especialidade do Grilo e suco de melão amarelinho) pra tocarem à vontade. Foi literalmente o que fizeram. Sorte nossa, o show foi enoooorme.

Olhei pro lado e não estava tão repleto como antes, em compensação tinha gente se divertindo pacas, tipo dançando de olho fechado. O poder da música.

Teve CDs de graça também. Se não venderam tantos como os Pé de Macaco, distribuíram na faixa, 20 exemplares do "Memorial", álbum lançado em 2010. Achei genial, o pessoal nem se sentiu acuado, foi lá e pegou na boa, quase no pé do Marco Nalesso, vocal e guitar. "Peguei dois, vou dar pro meu amigo", me confessou a Caror, que deu o segundo CD pro Magu, presença sempre ilustre na balada. (O Magu é um dos responsáveis por gravar a coletânea de rap Hip Hop Sem Limites (Samacô Records), que reuniu vários artisitas de rap de Bauru...)

Fim do show. Estava tranquilo, pois sabia que vinha mais pedrada pela frente. Não era o bis, era o o ápice, a "surpresinha", como anunciou o Brisa, vocal e guitar da Pé de Macaco. Em poucos minutos, sete músicos estavam no palco, uma jam que deu um puta up na balada. A troca de instrumentos, principalmente da percussão foi intensa. Só viagens instrumentais, groove pesado, elevei meu braço direito e bombei, pra baixo, pra cima. Olhava pro Lucas (Grilo), a gente não tava acreditando, sorriso de ponta a ponta, o corpo junto. O mic vazio porém, estava incomodando. Clamávamos por um letrista. E ai, fomos atrás dele, eu e o Lucas. "Vamo lá fazer uma rima, Magu?" A gente insistiu, mas a timidez venceu. Daí o Celso mostrou o Sérgio, colocamos nele e o cara representou lá em cima. Entrou no som, ou o som entrou nele.

Pouca gente sabe, mas o Sérgio esbanjou: cantou os índios da tribo Caingangues, que se instalaram na região de Bauru, uma tribo selvagem, de guerra mesmo. Quem podia imaginar? O Sérgio continuou no freestyle, rimou a terceira faixa da jam, a melhor, inclusive o som. A quarta foi a saidera. Passava das 4h20.

"Porra cara, quando a gente saiu do camarim era só névoa, a casa tava vazia", comentou o Marco. Esvaziou mesmo, bem rápido. Colamos na rodinha, no fumódromo do Jack, momento intimista total da produção com bandas, colaboradores e entusiastas. Só tinha gente que acompanha o processo de perto.

Passando de boca em boca, a gente era só sorriso, só relembrando a noite e trocando muita ideia. Acabamos concluindo duas coisas, pura filosofia das 5h da manhã: que a cena independente de Bauru (e a de várias cidades brasileiras) tem sim, uma nova cara. E, seja lá o que for isso, todos ali estavam de certa forma protagonizando um momento cultural da cidade.
A segunda conclusão é que o Bonadio está completamente por fora
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A cobertura da cobertura ou por que ser colaborativo?

14 de março de 2011
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A chuva já anunciava o começo da madrugada, o som já tinha começado e o celular toca. “Quem? Gabriela? Ah, a menina da Abril! Peraí que já to indo aí na frente”, disse.

A menina da Abril se chama Gabriela Loureiro, tem 21 anos e veio acompanhar o trabalho do E-colab nas Seletivas do Grito Rock de Bauru. Acompanhada de Alexandre Resende e Laura Capanema (companheiros de Curso Abril de Jornalismo), Gabriela foi incumbida de escrever uma matéria sobre coberturas colaborativas para uma publicação do Curso Abril, a Revista Plug. 

Mas por que a gente? O E-colab existe não faz um ano e já faz tanto barulho assim? Mais ou menos.

“Sou de Santa Maria (RS) e já participei de coberturas colaborativas como a do Macondo Circus 2009. Conheci o Gabriel lá, fiquei sabendo das coberturas daqui e vim”, conta Gabriela, que admite que a proximidade de São Paulo a Bauru também contou na sua vinda para o Jack Music Bar, Bauru.

A imagem que eu tinha de alguém da Abril era de alguém sério, profissional. Mas os nossos três caros convidados são moleques como a gente, da nossa idade. Trocam ideias, querem saber como tudo funciona, mas numa boa.

Simpatia da galera da Abril
Apesar da simpatia dos nossos “supervisores” da noite, é claro que tivemos que responder a muitas perguntas. Coisa de jornalista mesmo. É chato, mas você sabe que é parte do trabalho. Por exemplo, logo na primeira noite dois repórteres de texto não puderam comparecer (ah, a chuva bauruense) e eu e o Bruno Ferrari ficamos a cargo das impressões textuais. Ficou no ar o aspecto inquisitório da pergunta: “Mas só vocês dois pra texto?”.

Ou: “Falei com umas pessoas daqui do bar e elas não sabem o que é o E-colab.”

Jornalista tem que ser chato mesmo.

Pois bem, já que a Gabriela vai observar o nosso trabalho, é justo que eu escreva sobre a função dela, a qual na verdade, é jornalismo do mesmo jeito, porém com diferenças bem visíveis. Sendo uma reportagem mais extensa, ela falou com muito mais gente nas duas noites de seletiva. Perguntava nome completo, idade e faculdade. Abordava público, bandas e, claro, a galera da colaborativa.
 
Nós aqui do E-colab, priorizamos o conteúdo das falas mais do que as informações protocolares, como nome completo, por exemplo. As famosas impressões subjetivas são marca da nossa cobertura, mas nada que exclua os dados essenciais para o leitor saber o que aconteceu no show.

Ao longo de bandas, perguntas e cervejas, um assunto se destacou na minha conversa com a Gabriela: o motivo de se participar de uma cobertura colaborativa.

Digo: “Por que é alguma coisa que gosto, música cultura. Tenho liberdade para escrever o que quiser e como quiser. É legal.” Como ela já participou de um projeto desses, sabe o que está falando e prega que as coberturas colaborativas não são esse mar de rosas, de trabalhar sem pedir nada em troca, fazer o que gosta sem grana entrando nos bolsos. E ela se defende quando brinco que esse é um discurso de quem está na Abril.

“Eu também participei de coberturas assim e isso ajudou na minha carreira. Lá na Abril também tenho liberdade no trabalho e, na verdade, me sinto mais roots que capitalista”, afirma, categórica.

Certa forma, ela está certa. Todo mundo precisa comer e está despendendo de seu tempo por alguma razão. Experiência, portfólio. Quer mostrar que fez alguma coisa legal. No entanto, num raciocínio romântico e até ingênuo demais, é bom pensar que em algum momento da sua vida você pôde fazer um trabalho do seu jeito, que ajudou a difundir uma cultura alternativa que você acreditou e gostou de fazer parte.

Não sei se é isso o que a Gabriela estava procurando, mas isso é o E-colab.  

Texto: Renan Simão
Foto: Mariana Duré

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