Bexigão de Pedra subiu ao palco do Grito Rock Bauru por volta das 3:30h da madrugada. Horário que parte considerável do público já havia partido para outra dimensão. O exagero, a extravagância e cabelos que dançavam por si próprios já ilustravam a plateia havia algumas horas. E pela segunda vez na noite, motivo para balançar o corpo na pista diluída do Jack Pub.
De início, os instrumentos padrões mantiveram uma sonoridade limpa, contínua. “Achei o som deles era difícil de dançar”, comentaram. Mas já na segunda ou terceira música a referência à psicodelia rítmica citada no myspace da banda foi compreensível. Entre flauta doce, um dueto de instrumentistas em uma única bateria, o som de um inesperado triângulo, a apresentação crescia. E eis que surge. Era bexiga, mas não era de pedra. Surpreendentemente aquele som rasgado e irritante da bexiga estourada ecoou no Grito Rock Bauru.
Anunciaram que tocariam uma pegada mais latina, boa de dançar. Era a trilha sonora dramática da cena de estréia de um Don Juan aleatório que caminhava e adicionava ritmo a cada passo. Ouvia-se Pulinhos, gritinhos. Vem gente. Maria, Juana, Talia. Vez de vocês. E veio todo mundo. Frenesi generalizado.
Texto: Beatriz Almeida/ Foto: Diogo Azuma
Massa demais o texto, Beatriz!!!! Valeu ae galera de Bauru! O evento tava muito foda! E obrigado a todos que dançaram e prestigiaram nosso som!
ResponderExcluirBexigão de Pedra