Tem Doméstica na praça!

18 de dezembro de 2013
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Texto e Fotos por Keytyane Medeiros

“Mas Jimmy Cliff balançou a ilha e disse iê iê a capital existe a capital existe” cantarola Alcione no radinho da empregada doméstica Gracinha, que mora em São Paulo. Gracinha faz jus ao nome. É uma senhora simpática, muito alegre e tem hábitos meio estranhos, como limpar a casa dos patrões pela noite e tirar cochilos em posições estranhas no sofá, sobre a mesa ou máquina de lavar. Mas Gracinha, como muitas outras empregadas que nos foram apresentadas ao longo do documentário “Domésticas”, de Gabriel Mascaro, tem uma história triste para contar. Enquanto passava três meses cuidando da mãe dos patrões que tinha acabado de ser operada, seu filho foi assassinado.

O documentário lançado em 1º de maio de 2013 e exibido na noite de hoje na Praça Rui Barbosa faz parte da 8º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, projeto realizado pela Secretaria de Direitos Humanos em parceria com o Ministério da Cultura e que tem mais de 600 pontos de exibição espalhados pelo país, e entre eles, Bauru. Aqui, a iniciativa foi colocado em prática por vários projetos da cidade e da Unesp como Brasil de todo mundo, Neocriativa e Museu de Imagem e Som de Bauru com o apoio da prefeitura municipal. 

Além da história da Gracinha, 7 jovens se tornaram cineastas por uma semana e registraram a rotina de suas empregadas - e empregado doméstico. Não apenas a rotina, mas quase todas as histórias tinham um pouco de tristeza, dureza e falavam de laços quase familiares existentes entre os patrões e os empregados. Mas eles muito provavelmente nunca deixarão de ser trabalhadores domésticos e isso é importante frisar. Nota-se isso quando, ao falar da doméstica Lucimar, o documentário nos mostra como duas amigas de infância podem ter sua relação alterada sob a necessidade do trabalho. Lucimar agora é empregada da amiga de infância. Outra história tão curiosa quanto essa foi a da empregada doméstica que trabalha para outra empregada doméstica por causa da necessidade de trabalhar fora, administrar a casa e cuidar dos filhos. São histórias diferentes e particularizadas, mas o documentário deixa implícito, por meio das falas das empregadas, como a estrutura capitalista que vivemos hoje já determina desde cedo quem será trabalhador braçal e quem irá se dedicar a outro tipo de ofício.

É um documentário bonito e interessante em sua natureza, na forma como foi produzido – quase que colaborativamente – e na repercussão, lançado exatamente quando a PEC das Domésticas foi aprovado. É um filme igualmente aplaudido e necessário.



A Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul continua na Unesp entre terça e quarta-feira e também tem apresentações no Centro Cultural de Bauru e no MIS. Para saber mais da programação, acesse: https://www.facebook.com/events/273671969424115/


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Medicina, Cultura e Arte: Quem disse que não combina?!

7 de novembro de 2013
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Texto e Fotos por Keytyane Medeiros

O MCA, Medicina, Cultura e Arte é um encontro entre vários projetos de humanização da medicina, enfermagem, serviço social e outras ocupações relacionadas a saúde e neste ano, chega à sua quarta edição. Dos dias 01 a 03 de novembro, o evento acontece no Campus Botucatu da Unesp, com o apoio do projeto de extensão Doutores da Alegria.

Na sexta-feira, primeiro dia de evento, a mesa de abertura já mostrou a que o MCA 4 veio. A mesa “Gelotologia – o riso também é ciência” abriu o que prometia ser – e foi – um fim de semana cheio de risadas e práticas de conscientização e humanização no tratamento de pacientes.

Paralelo à mesa do riso, aconteceram as oficinas de curta-metragem e clown ao longo da tarde. As oficinas começaram às 14h e terminaram entre 18h e 19h. A oficina de clown, por exemplo, foi ministrada pelo instrutor Rafael Barreiros, mais conhecido como Gentileza, que desenvolve projetos em universidades do Nordeste e é também consultor de artes cênicas em companhias e circos do Recife (PE).

A oficina, em seus três dias, teve um foco bastante claro: os jogos de improviso que podem ser desenvolvidos a partir dos clowns. Esta repórter que vos fala não é uma especialista em artes cênicas e em nada do gênero, no entanto, pude perceber que o clown pode ser tudo, exceto um palhaço solitário. Sua atuação e sucesso depende não só do público que responde às piadas e brincadeiras, mas depende em grande parte de seu companheiro de cena, quando o improviso fala mais alto que qualquer paciente. Se Bresson é lembrado pelo instante decisivo da fotografia, Gentileza com certeza nos ensinou o instante decisivo do riso.

E uma das maiores lições deste MCA com certeza é de que o riso é a conseqüência do encontro. A humanização passa pela discussão estrutural dos hospitais, da mercantilização da saúde e da vida, mas também passa pela sensibilização de quem é o outro, quais as suas necessidades e expectativas e sobretudo, passa pela sensibilização do ridículo. No clown – e no humor saudável, como ensina o mestre Toninho – o palhaço se ridiculariza ou ridiculariza o opressor, jamais a plateia mesmo que ela tenha pago por aquele espetáculo. Trata-se de um humor político, consciente, crítico, mas sem o fardo explicito que a política normalmente agrega a tudo aquilo em que se intromete.


No último dia de oficina de clown, os alunos se apresentaram na desconferência final do evento, ao lado de clowns conhecidos do público botucano como Bilu e Arturino, que também participaram da oficina com Gentileza. A apresentação final tentou destacar o improviso e a sensibilidade do ridículo aprendida pelos alunos quando, no final, todos dançaram à 4 mãos o hit de Anitta, “Show das Poderosas”.

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Olho Atento - Outras perspectivas

29 de outubro de 2013
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Texto e Fotos por Keytyane Medeiros

Segunda-feira, feriadão e um sol tipicamente bauruense na cabeça. É hora de ficar em casa, é o que muita gente pensaria, mas eu não. Decidi de repente, ir conferir a nova exposição do Tom Pina, arquiteto e artista plástico de Bauru, lá na Galeria Residência.

A casa, na Rua Maria José 5-37, já estava aberta e no portão já podia-se ler um adesivo que dizia "choque cultural". De fato. Logo ao entrar na casa, somos surpreendidos por uma geladeira toda colorida, uma pilha de latas de spray coloridas e vazias cerceando um caixote com um anjo e algumas pinturas astronômicas na parede.

Do outro lado, o balão preto com o nome "Olho Atento". Fiquei curiosa e adentrei a casa. Logo no centro do primeiro cômodo, um machado fincado num troco de árvore que escorria tinta branca. Na parede ao lado, uma máscara bicuda e branca contrastando com um quadro de linhas retas e tons sóbrios, quase todos escuros. E então, a parede mais legal e divertida da casa. Pintada em tinta lousa, o autor deixa algumas peças de giz coloridos para que os visitantes possam deixar seu recado e sua marca em meio aquela exposição tão bonita e diferente, deixando o local ainda mais íntimo e aconchegante.

Fomos recebidos com muita atenção por Tom, que além de nos mostrar as peças dessa exposição, nos contou um pouco sobre sua própria trajetória. Sobre o projeto Olho Atento, disse que "a ideia surgiu da vontade de unir arte, teatro, artes cênicas, circo, arquitetura" bem como todo o resto que compõe o repertório do artista talentoso.


A exposição fica aberta até o dia 7 de novembro na Galeria Residência e logo depois, estará disponível no Templo Bar, mas lá já vai estar diferente, com outra cara, outro tom. Algumas peças atuais já foram vendidas e outras estão sendo criadas para recompor a exposição. Não sei e nem posso prever como estará a próxima leva de Olho Atento, mas esta com certeza, está bastante intrigante, bonita e interativa, como poucas exposições em Bauru conseguiram ser.

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Sábia Loucura

28 de outubro de 2013
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Texto e fotos por Julia Gottschalk

Na última sexta-feira, dia 25 de outubro, aconteceu no Bauru Shopping o evento de lançamento da grife Wise Madness Clothing. As atividades duraram das 10 às 22 horas, com dois desfiles, o primeiro pela tarde e o segundo a noite que ficou completamente lotado e contou com convidados especiais!  


   

     A ONG Wise Madness, procurando se tornar auto sustentável, criou uma linha de camisetas e bonés. O objetivo do desfile foi apresentar a nova marca e começar a vender seus produtos. O dinheiro arrecadado com a venda será revertido para manutenção e ampliação da própria ONG.





Não conhece a Wise? A Wise Madness é uma ONG, criada em 2006 sem qualquer auxílio financeiro do governo. Mas calma aí, vamos devagar porque uma das organizadoras e idealizadoras do evento, a Danny Pagani, contou para o e-Colab tudo sobre o projeto! Mas isso fica pra daqui a pouco, agora, vamos saber um pouco mais sobre o lançamento da marca.


O evento de sexta-feira foi um daqueles em que você consegue enxergar o esforço e o trabalho dos envolvidos e também em todos os detalhes que foram pensados.  O desfile contou com a participação de integrantes de várias idades, que muito mais do que andar na passarela, entraram mostrando todo seu talento e estilo.

Rolou danças, apresentações de Stomp e até sorteios, mas o ponto alto da noite foram os convidados especiais, os jogadores do Paschoalotto Bauru Basket que acompanhados de som ao vivo do Mc Thigor, entraram para desfilar.  Gui Deodato, Larry Taylor e Ricardo Fischer deram uma pausa na sua agenda de treinos e esbanjaram charme na passarela.

Conheça a Wise Madness


O e-Colab bateu um papo com Danny Pagani, que é uma das idealizadoras da ONG.  A Wise Madness surgiu em 2006 por meio de um grupo de artes e dança que veio para Bauru se apresentar e colocou Danny frente à frente com Marcus Vinícius, que hoje é um dos coordenadores da Wise.  Na época, ambos gostaram tanto do trabalho do grupo que decidiram experimentar algo parecido em Bauru.


As reuniões aconteciam na Praça Rui Barbosa, no centro da cidade, onde Danny, Marcus e o terceiro coordenador, Anderson Ricardo, começaram a organizar a primeira oficina, de Street Dance, atividade que Danny praticava na época.  No começo o grupo se reunia na rua e acompanhados de um carro de som dançavam e também faziam apresentações de malabares com pirofagia. 

Com o crescimento do projeto a igreja Brasil Para Cristo abriu suas portas para os ensaios do grupo, que na época se chamava “Das Ruas para as Ruas”. No espaço cedido pela igreja aconteciam oficinas como de Skate, Break, Teatro, Pirofagia e Stomp.

Com o crescimento do grupo e dos projetos surgiu a necessidade de um nome oficial, que após votações se tornou Wise Madness, inspirado em uma música, chamada Sábia Loucura.

Em 2010 os coordenadores do projeto conheceram o Promotor de Justiça de Duartina, que se interessou pelo projeto. Enilson Komono, que já participava do projeto SOS Global, decidiu investir na Wise Madness. A partir daquele momento o projeto ganhava uma sede, infraestrutura e equipamentos. Hoje em dia além de mantenedor da Wise, Enilson é um dos coordenadores. “O projeto se mantém disso, de pessoas que acreditam e investem nele”, conta Danny.  Enilson também foi o principal responsável pela construção da pista de Skate que hoje existe na sede da Wise Madness, dos oito meses de construção, cinco foram feitos apenas por ele.  

Atualmente, inúmeros jovens de todas a idades frequentam a Wise, aulas de Skate no Bowl, pista com obstáculos para treinos, street dance, break, stomp, e até Wise kids, que é voltado para as crianças, acontecem toda semana. Além disso, os jovens que frequentam  tem a oportunidade de conversar com uma psicóloga voluntária que atende no próprio local.

Danny conta que muitos integrantes jovens conseguiram mudar de vida, através da arte e do exemplo bom pessoas envolvidas, “nosso objetivo não é só ensinar a arte, é mostrar através de nossas atitudes uma nova experiência de vida”.

Há dois anos o projeto é reconhecido como ONG e também como entidade de utilidade pública, porém ainda não recebe recursos do governo, se mantém de doações e agora, da sua mais nova linha de roupa, a Wise Madness Clothing.

Toda sexta-feira as 19:30h um ônibus com destino a Wise Madness sai da Praça do Líbano, aproveite e venha conhecer!

Para mais informações sobre os projetos desenvolvidos e também sobre horários acesse o site http://www.wisemadness.com.br ou a página https://www.facebook.com/wisemadness.naweb





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C'est fini

30 de setembro de 2013
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Texto e fotos por Julia Gottschalk


Ontem acabou o Festival FACE, que muito mais do que trazer belíssimas peças e workshops reviveu em mim (e espero que em outros) a paixão por essa  arte tão bela e tão nobre.  O festival cumpriu com a proposta de trazer várias formas de expressão teatral, e a que o encerrou foi uma divertida peça clown, Fontainebleau, da Bella Cia.














     Nessa peça os dois palhaços pintores, Claude Monéio  e Auguste Fenoir partem de uma interação com a plateia ao lado de fora do teatro, para a floresta de Fontainebleau em busca de inspiração para pintar. No caminho brincam com o idioma francês e até usam a “tecla sap” de um controle remoto para chegar ao português.   Ao chegar à floresta os pintores encontram a belíssima Floris Arbre e passam a procurar a melhor forma de pintá-la.

Durante os 50 minutos de peça os palhaços desmaiam, dançam e até mesmo incorporam artistas, poetas e escritores. 

O FACE chegou ao fim, mas  a última peça de certa forma despertou algo, pelo menos em mim. Um sinal, dois sinais, três sinais. Faz muito tempo que esses três toques não fazem mais parte da minha vida. Os anos de palco, coxia e ensaios já se foram... O amor pela arte não, nunca irá.  

Ontem pensando no festival fiquei ligeiramente triste, triste, pois eram poucas as pessoas que estavam lá prestigiando os atores, a técnica, os organizadores. Bauru é uma cidade tão grande e nos dois dias que compareci ao Festival (e me arrependo de ter sido apenas dois), o Teatro Municipal não chegava nem a metade de sua capacidade de lotação. Sábado e Domingo, um festival amplamente divulgado, e de graça. São peças vindas de diversos lugares, atores com anos de carreira, pessoas nos permitindo desfrutar da arte, essa arte que alimenta a alma, essa arte que preenche a vida.


Quem sou eu para julgar o não comparecimento de fulano ou ciclano? Ninguém. Mas uma coisa posso dizer, quem não foi, perdeu.  E quem venha o terceiro Face, maior ainda, talvez com duas semanas e espero que dessa vez com muito mais público! Parabéns ao Protótipo Tópico e a todos que organizaram e tornaram esse festival possível. E que o e-Colab tenha oportunidade de estar junto mais uma vez ano que vem! Até a próxima!
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O que fazer com o que Kafka fez com a gente

29 de setembro de 2013
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Texto e fotos por Julia Gottschalk

Qual a influência da literatura na sua vida?  Para o personagem de Gerrah Tenfuss em “O que fazer com o que Kafka fez com a gente”, a obra do autor Tcheco tem papel dominante em sua vida, mais que isso, o personagem se enxerga como o próprio Kafka e deixa boa parte de sua vida ser guiada pelas obras do mesmo.


Um cenário simples e um palco escuro contribuem para valorizar ainda mais a impecável atuação solo de Gerrah Tenfuss.  Em um curto tempo de peça consegue envolver  o público na vida do personagem que, ao descobrir uma foto de Kafka em uma revista literária, percebe que é muito parecido com ele, se identifica com a obra e torna-se escritor.




Com estreia em 2010, peça é a encenação do conto de Jair Ferreira do Santos,  presente no seu livro Cyber Senzala .A apresentação de Sábado foi parte da programação do penúltimo dia do FACE, e aconteceu no Teatro Municipal de Bauru.

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Rebeca #FACE 2013

28 de setembro de 2013
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Por Amanda Fonseca
Foto: Divulgação Cia Estúpida de Teatro

Rebeca
O bicho
Cabeça
Janeiro
Cu
Água
Laser
58
Pessoas
O palco
Cadeiras
1974
Buceta
Senhora
Não, não estou sob efeito do álcool
Freiras
Assanhada
Peitos
Bundas
Água
Dança
Louca
Surto
Não, não estou sob efeito de drogas
Ruídos
Pés
Tambor
Rádio
Batom
Vermelho
Cérebro
Pane
Surto
Não, eu não bebi e nem fumei
ESTÚPIDO, ESTÚPIDO! C’est fini!
O espetáculo acabou.

*texto sobre a peça “Estúpido” da Cia. Estúpida – Londrina (PR), que ocorreu hoje, sexta-feira, 27, no Teatro Municipal de Bauru. O espetáculo fez parte da programação do 2° Festival de Artes Cênicas de Bauru, FACE.

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Estupidamente prazeroso #FACE2013



Texto e fotos por Giovani Tabaquim

Dando continuidade ao 2º Festival de Artes Cênicas de Bauru, conhecido como FACE, o Teatro Municipal teve a alegria de receber o grupo Cia. Estúpida, na última sexta-feira, dia 27/09. Vindos de Londrina, no Paraná, os jovens da trupe protagonizaram com muita dedicação e excelência a peça "Estúpido", uma verdadeira cachoeira de sentimentos, anseios e perturbações mais profundos do instinto do ser humano. Segundo o próprio site do evento, um dos pontos de partida deste trabalho foi o universo do neurocientista Oliver Sacks.

Com uma plateia composta por jovens, adultos, idosos, famílias e casais, a fila para assistir a peça era consideravelmente extensa, e conforme ia se aproximando o horário do espetáculo, mais e mais pessoas começavam a aparecer. Aparentemente, muitos se conheciam, pois a toda hora eram vários cumprimentos entre as pessoas presentes.

Depois, uma parte do público teve a chance de assistir a peça em cima do palco, formando uma roda que deixava os atores no meio de tudo, o que deu uma verdadeira experiência 360 graus para eles, e uma sensação de proximidade colossal para os espectadores, que pareciam que iam tocar os artistas. Só que, devido à grande quantidade de pessoas e também pela falta de espaço dentro do palco, alguns tiveram que ficar sentados nas poltronas do teatro. Mas isso não foi nenhum problema, e todos aproveitaram a noite da melhor forma possível.

A peça foi composta por diversas mini-histórias, que retratavam entre outras coisas, a necessidade do ser humano de se libertar, de trazer à tona seus verdadeiros desejos e vontades, coisa que está cada vez mais difícil nesta sociedade contemporânea em que vivemos. Escutamos vozes, somos pressionados, e temos que fazer coisas que não queremos. Como mostrado na peça, muitas vezes as pessoas querem somente se soltar e liberar algo que está preso de si, de diversas formas, tais como as mostradas no espetáculo.

Uma das histórias que mais chamaram a atenção foi a de Rebeca (leia um poema sobre a peça aqui), uma menina que nasceu com uma grave deficiência mental, e também é péssima em coordenação motora, o que a faz, na teoria, um ser humano totalmente desprezível para a sociedade. Porém, é mostrado que ela tem um estado de espírito, vivacidade e alegria de viver, em seu contato com a natureza e com tudo que à cerca,. Isso nos leva a pensar nos valores que damos para determinados aspectos, em detrimento a outros, e na forma que a nossa sociedade está moldada

Perturbador, instigante, aflitivo, delicioso de assistir, "Estúpido" foi uma experiência maravilhosa para todos que tiveram o prazer de estar lá, e de certa forma, se identificar com o que foi passado.



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O Bloomday em Bauru

26 de setembro de 2013
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Por Pâmela Antunes

O 2° FACE Bauru (Festival de Artes Cênicas) teve sua abertura oficial nesta quarta-feira (25), mas a programação começou no do dia (24) com a oficina e workshop de ferramentas consciente de criação de movimento, coordenada pela bailarina Marília Coelho, que segue até o dia (26) no Espaço Protótipo.


No segundo dia de oficina, Marília ensinou os conceitos de ação, espaço, e design do corpo. Foi com muito domínio que ela passou aos participantes os movimentos e ações que eles tinham que realizar, sempre pedindo um exercício depois de cada explicação. Uma oficina bem dinâmica com um resultado bonito de se ver.


O espetáculo que iniciou o 2° FACE Bauru, foi Cortejo Bloomsday, inspiradora obra de James Joyce, Ulysses, romance com mais de 900 páginas que se passa em apenas um dia do ano 1904 em Dublin, Irlanda. A encenação aconteceu no MIS (Museu da Imagem e do Som) pela SP Escola de Teatro. 




O Cortejo de Bloomsday contou com a intervenção do público do começo ao fim, sendo que os atores foram buscar a platéia na rua enquanto aguardavam o início da peça, e seguiram em vários espaços do MIS onde as cenas aconteceram.


Com uma versão muito bem humorada, que retirou várias gargalhadas, fez cada um que estava presente sentir na pele o dia incomum que o protagonista Leopoldo Bloom passou sofrendo alucinações, bebedeira, fantasias e a traição da sua mulher.

Foi em grande estilo que o FACE teve sua abertura oficial.

Confira a programação completa no site http://www.facebauru.art.br/





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II FACE Bauru começa amanhã: programe-se!

24 de setembro de 2013
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Com a proposta de “colocar-se dentro da existência” humana, a segunda edição do FACE, Festival de Artes Cênicas de Bauru, traz diversas oficinas e espetáculos ao longo desta semana.

As atividades começam amanhã, 25 de setembro e vão até domingo dia 29, com ocupações de espaços públicos e centrais da cidade, como o Espaço Protótipo, recém inaugurado, o Teatro Municipal e o Museu de Imagem e Som.

O projeto foi idealizado por artistas independentes e produtores culturais da cidade como o Espaço Protótipo. A programação conta com espetáculos como “Estúpido”, da Cia Estúpida de Londrina (PR), “Fontainebleau” da Bella Cia, de São Paulo e “O que fazer com o que Kafka fez com a gente” da Gerrah Tenfuss de São José do Rio Preto, entre outras belíssimas peças.

Além disso, o evento traz dois workshops profundos: Clown e Ferramentas Conscientes de Criação de Movimento, ambas ministradas com teor teórico-prático para estudantes de artes cênicas e atores, mas também abertas ao público interessado.

Uma novidade deste ano é o “Entroncamento” atividade realizada em conjunto com o Protótipo Tópico e Gerrah Tenfuss, que terá como foco a revitalização do centro histórico da cidade.

Para saber mais detalhes da programação, acesse o site do evento e confirme presença no Facebook!
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#Canja 2013: Hip Hop na Certa


Fotos e Texto por Keytyane Medeiros


O Rima de Roda chegou à sua 18º edição e comemorou mais esta batalha vitoriosa do rap no palco do Canja 2013. A batalha final entre os MCs aconteceu na noite do último dia do Festival e deu início a uma série de shows envolventes e eletrizantes.


Havia 6 “concorrentes” naquele fim de tarde e entre várias rimas pesadas, objetivas e claras, foi o jovem
Batalha Final: Vinão e Gab
Gab que ganhou. Entre os prêmios para os três primeiros colocados estavam beats do Felipe Canela, beatmaker de sucesso e história no Hip Hop bauruense. Mas nesta disputa, foi o rap de improviso e o público quem ganhou. No palco montado no Vitória Régia estavam 6 jovens talentosos, dispostos a se expor e a mostrar mais uma vez que o rap é missão, compromisso e arte, muito mais do que hobby, é um estilo de vida.

Logo depois do Rima de Roda Especial, o jovem e querido CorujaBC1 foi quem tomou conta do palco. O Vitória Régia parecia pequeno diante daquele que saiu de Bauru para mostrar que o interior tem voz, “e se tem voz, o mundo inteiro vai ter que ouvir”. O show de pré-lançamento do novo CD “A voz do Coração” foi eletrizante, envolvente e crítico como não deixaria de ser se tratando do jovem Gustavo Vinicius.

Suas novas músicas trouxeram beats mais arrojados, fortes e quentes acentuando as críticas das letras, como na canção que leva o nome do CD onde pergunta, com a inocência resgatada de um filho das ruas e a força de uma pedrada no peito: “Como alguém consegue sorrir fazendo outro alguém chora?”

O show contou com a participação de outros rappers amigos de Coruja, como James Ventura, a dupla Terceira Safra, Di Função, Thigor MC, Além da Rima e MC Dentão.

Ainda não consegui assimilar a energia positiva que emanou daquele show. Muita gente reunida, querendo o bem uns dos outros, desejando curtir um legítimo som bauruense que está ganhando o mundo. Até mesmo quando Coruja esqueceu a letra e quando os equipamentos deram problema, o rapaz improvisou, fez bonito e mostrou porque o seu talento é tão grande ou maior que o seu carisma em palco – e fora dele, diga-se de passagem.



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Ocupa Vitória

23 de setembro de 2013
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Texto e fotos por Julia Gottschalk

O último dia do 4° Festival Canja foi marcado por uma ótima ocupação de espaço do Parque Vitória Régia. Apesar de já ser usado para diversos treinos de atividades circenses, e outras práticas, nesse domingo o Vitória Régia foi colorido por malabares, slacklines , tecido, lira, música e a presença de diversas pessoas buscando a arte e diversão.









        A manhã começou zen e calma, com a oficina de Yoga ministrada por Marina Engler. O clima estava ameno, fresco, e o sol da manhã passava entre as folhas da árvore qual os praticantes aproveitavam a sombra.  Natureza e Yoga definitivamente combinam, a oficina foi gostosa de ver, praticar então, mais ainda.





Depois de uma chuva, que não afastou ninguém das atividades, mas também não refrescou, as pessoas aos poucos foram chegando para aproveitar aquele espaço. A música começou e também as oficinas.  De um lado malabares voadores, mais a frente algumas pessoas se arriscando na corda bamba ( Slackline), outras até dando pulos e fazendo manobras.  Deslocando-se para a direita uma corda prendia a lira enquanto em outro galho descia um longo tecido para a prática de acrobacias. 


Pessoas indo e vindo, aproveitando o parque, se movimentando e usando cada oficina, cada dica, cada companhia.  A música se ouvia ao fundo, os shows acontecendo e cada vez mais pessoas chegavam para aproveitar aquele dia quente. Entre tentativas de acrobacia na lira, algumas subidas no tecido e alguns roxos na perna, ficou a vontade de mais tardes como essa, onde a arte, a música e os esportes se juntam e preenchem o espaço comum do dia a dia.




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Criatividade e novidade no 3° dia do Canja

19 de setembro de 2013
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Fotos por CC SA Redes de Festivais Independentes 
Texto por Pâmela Antunes 

A arte do stencil 

O que não faltou no terceiro dia do 4° Festival Canja foi criatividade e novidade. Nesta quarta-feira (18) a Casa Fora do Eixo Bauru recebeu a oficina de stencil com arquiteto Tom Pina.

Na primeira parte da oficina ele mostrou um pouco da historia do stencil, artistas que trabalham com a técnica e algumas obras. Na segunda parte ele fez os participantes colocarem criatividade para funcionar, pedindo para cada um fazer um desenho para depois passar no papel em forma de stencil.

Foi uma oficina bem divertida onde a criatividade rolou solta com desenhos muito legais. Para conferir o resultado é só dar uma passadinha na Casa FdE Bauru e olhar na paredes.

Primeiro show no Canja



A noite foi marcada pelo show de lançamento do CD “Coragem é oque a vida de quer de mim” do rapper D’ Bronx. O show aconteceu no Centro Cultural e é uma parceria do projeto Rap Hour com o Festival Canja.

Antes de D’ Bronx entrar no palco quem animou a galera o foi o grupo de dança Let’s Go com uma apresentação de breaking. O grupo é coordenado pela professora Dani Moreti.

Foi acompanhado do percussionista Ed Florindo, dos Djs Ding e Rodrigo Dhakor e do rapper Thigor MC que D’ Bronx entrou no palco.

Começou com “Coragem é oque a vida quer de mim” faixa que leva o nome do seu novo álbum, em seguida cantou “Interior tem voz”, “Posse Sangrenta” entre outras músicas do seu novo trabalho, mas também mandou sucessos já conhecidos da galera como “Caminhando na fé” “Plante o amor” e “Não podemos ser mais um”. O show contou com participações especiais do Mc de funk AX, e dos rappers RapNobre e Dijo. D’ Bronx além de lançar seu novo álbum passou uma mensagem de coragem forçar e fé.

Após o show a noite foi finalizada com uma roda de conversa sobre a Universidade das Culturas com comunicadores integrantes do movimento hip hop a agentes culturais.

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O Festival continua até domingo confiram a programação completa na fan page do Canjahttp://www.facebook.com/festivalcanja



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Foi dada a largada!

17 de setembro de 2013
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Fotos por Casa Fora do Eixo
Texto Pâmela Antunes

Oficinas de formação livre 

O 4° festival Canja  deu início a sua programação nesta segunda feira (16) e vai até domingo (22). A primeira atividade realizada foi á oficina de podcast a com João Lima, que aconteceu na Casa Fora do Eixo Bauru.

Ele explicou conceitos básicos de rádio e a importância deles para criação de um podcast. Foi uma oficina bem dinâmica, ondes os participantes colaboram dando suas opiniões. Após a explicação das técnicas João lima sugeriu a realização de um podcast, e os participantes abraçaram a ideia.

Depois de um bate-papo e algumas sugestões de nomes ficou decidido que nome o do podcast do Festival Canja é "PodPá”. Nessa primeira edição foi explicado oque é o festival e algumas atrações desse ano como o grupo Além da Rima que fará o show juntamente com o rapper JotaF. 

A intenção é que seja gravado podcats diários durante a semana do festival com a programação que rolou.

No final da tarde também foi feita uma oficina de puffs com garrafas pets, marcando sustentabilidade no festival e a noite após a pancada de chuva que caiu sobre Bauru foi feita a oficina de Djs com Dj Ding. Todas as oficinas dessa segunda feira foram realizadas na Casa FdE.

Abertura Oficial com bate-papo sobre redes



Após as 21h aconteceu a abertura oficial do festival com um pequeno coquetel e um bate-papo. Onde participaram viventes da casa e também moradores da cidade. Foram abordados assuntos como é realizado o Canja, a participação de colabores, e como funciona o trabalho em redes.

O Festival continua até domingo confiram a programação completa na fan page do Canja http://www.facebook.com/festivalcanja

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13 de setembro de 2013
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Arte, música e sustentabilidade invadem Bauru do dia 16 ao 22 no Festival CANJA 
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SeCom 2013 #Comunicação em Foco

6 de setembro de 2013
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Texto por Julia Gottschalk e Keytyane Medeiros
Fotos por Julia Gottschalk

Ontem, 05/09, aconteceu a abertura da SeCom, a Semana da Comunicação organizada pelos estudantes e docentes da UNESP Bauru. O evento aconteceu no Café com Política do Jornal da Cidade, que está entre os patrocinadores da SeCom.

A Semana de Comunicação acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro, espalhado em atividades e palestras dentro da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp. A proposta da SeCom é unir e integrar os eventos anuais de cada curso de comunicação, como a Semana de Jornal, Semana de Rádio e Televisão e Semana de Relações Públicas. Isoladamente, os eventos atingiam os públicos de seus cursos e profissionais interessados, mas agora, com a criação da Semana da Comunicação, a ideia é fazer críticas e propostas construtivas sobre questões latentes e caras à comunicação, como Democratização da Mídia, Movimentos Sociais na Mídia, Comunicação e Política na América Latina, entre outros temas. Além disso, o evento terá com diversas oficinas, mostras de curtas e grupos de discussão específicos de cada curso. Haverá também apresentação de trabalhos acadêmicos relacionados à produção midiática, a crítica e execução de outros modelos de negócio da comunicação. 



O e-Colab, além de fazer parte da Unesp como projeto de extensão, participa ativamente da organização, estrutura e programação da SeCom, sendo um dos projetos que está presente desde o começo das negociações, em novembro de 2012. Nossa participação mais efetiva até agora foi a organização da mesa sobre Comunicação no Pós-Mídia, no qual se discutirá as mídias sociais, a democratização da informação e a produção de conhecimento proporcionada pelo midialivrismo. A mesa contará com nomes de peso como Sérgio Amadeu (sociólogo e precursor do processo de Inclusão Digital no Brasil durante o governo Lula) e Antonio Martins (editor e idealizador do site colaborativo Outras Palavras

Além disso, apresentaremos um painel sobre o que é o e-Colab, como funciona e como o sua proposta é atual e inovadora ante o que é praticado até agora no mundo comunicação.

Durante a semana serão mais de 30 atividades, cerca de 20 palestrantes, 18 oficinas e 200 trabalhos aceitos. Para mais informações acesse o site da SeCom 2013: http://semacom.wix.com/secom2013
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Do Nacional ao Internacional o Rap contagiou geral

28 de agosto de 2013
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Por Pâmela Antunes
Fotos por Julia Gottschalk

Na última quarta feira (21), o Sesc Bauru recebeu a quarta edição do festival itinerante Sub Rap Combo. O evento contou com a presença de importantes nomes do rap nacional e internacional. 

Quem abriu a noite foi Coruja BC1, representando o rap bauruense. Após três meses fora da cidade, o artista voltou em grande estilo. Acompanhado do DJ Ding, assim que entrou no palco animou galera que cantou junto com ele. Coruja representou e mostrou que o interior tem voz. Ele finalizou sua apresentação com a música “Liga os colômbia” que contou com participação de Felipe Canela e MC Dentão. Foi um show muito entusiasmante, que deixou todos com gosto de quero mais. 

Na sequência, quem subiu ao palco foi o trio paulistano Elo da Corrente, em parceria com MC Rodrigo Brandão. O Elo da Corrente é formado por pelos MC’s Caio Neri, Pitzan Oliveira e o Dj PG. Quem deu início a apresentação foi o MC Rodrigo Brandão fazendo uma oração que fez o ginásio ser tomado por uma energia positiva, enquanto DJ PC mandava um som. Em seguida os MC’s entraram e já cantaram um de seus raps psicodélicos. Com seu estilo alternativo, contagiou o público em uma performance animada e dançante. 

Antes do nome mais esperado da noite se apresentar, quem subiu ao palco foi o gringo Del The FunkyHomosapien, vindo diretamente da Califórnia. Ao som de seu DJ, ele chegou em um skate e dominou a galera. O fato de não falar português não foi problema, pois o rap e hip hop vai muito além das palavras, está nas batidas nos ritmos no movimento. Com sua originalidade fez todos se mexerem esquentando para atração final. 

Quem fechou a noite com chave de ouro foi Rappin Hood, que estava acompanhado de DJ e percussão. Quando entrou, o público se aproximou rapidamente. Vestindo uma camisa do Brasil, ele cantou sucessos dos seus dois álbuns, Sujeito Homem e Sujeito Homem volume dois e também mandou músicas que irão fazer parte de seu novo CD Sujeito Homem volume três. Com seu estilo próprio além de cantar Rappin Hood passou a mensagem que na vida podemos vencer e conquistar nossos sonhos, bastar acreditar e lutar. Finalizou a apresentação agradecendo a todos e dizendo que é uma satisfação tocar em Bauru, pois tem família na cidade. 




O festival Sub Rap Combo além Bauru também foi realizado no Sesc de Taubaté SP, Araraquara SP, e Osasco Sp.


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Um bazar que não deixou a desejar

19 de agosto de 2013
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Por Pâmela Antunes 
Fotos por Julia Gottschalk  


Neste ultimo sábado (18) a loja e ateliê Miscelânea realizou um bazar com todas as peças com 50% de desconto. O evento contou com exposições, show, bar, cupcakes e pizza vegana.

Quem passou pelo ateliê pode conferir a exposição fotográfica de Camila Schubert e a exposição de artes de Marina Rima, Gabriel Hune, Marques Matheus Pinheiro e Rafael Elit. Quando a noite estava caindo, no jardim da loja já se podia saborear uma pizza vegana feita por Jaqueline Xavier e Marcelo Navarro Cardenuto assada em fogão a lenha, tomar um chocolate quente ou uma clássica breja no bar da Casa Fora do Eixo, e comer os deliciosos cupcakes da Paula Maria.

A noite contou com o show das bandas Vilão do Groove e La Burca. Quem deu início às apresentações foi o trio instrumental Vilão do Groove, formado por Horne (guitarra), Ribeiro (baixo) e Rodrigues (bateria).

Com seu rock blues instrumental animou a todos, e o público ao longo do show, foi se aproximando e dançando a cada nota, a cada acorde. Foi com um som de muita qualidade que os Vilões aqueceram a galera naquela noite gelada. Terminaram sua apresentação agradecendo a todos e avisando em seguida a banda La Burca iria se apresentar.

Poucos minutos depois o duo La Burca já estava pronto para tocar. Formada por Amandla (vocal, violão e composições) e Lucas (bateria).

Amandla começou agradecendo a todos e logo em seguida já mandou seu som pós-punklore. Com músicas do álbum que leva o nome da banda fez o público viajar no ritmo que é uma mistura de punk rock e folk. Mais uma vez La Burca fez uma apresentação inconfundível e original.

O bazar terminou em uma noite fria, porém muito agradável com um publico variado entre famílias, casais, jovens e crianças. 

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Movimento Hotspot: Talento + Oportunidade = Inovação

16 de julho de 2013
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 De São Luís do Maranhão, por Amanda Costa. Fotos por Amanda Costa e Taciano Brito




Nos dias 10 e 11 de Julho, o movimento Hotspot teve sua versão maranhense. Dos 52 maranhenses inscritos, 10 foram selecionados para a exposição “Movimento Hotspot”, os 10 candidatos estavam divididos entre as categorias de Ilustração, Filme&Video, Música e Arquitetura. A etapa presencial do movimento ocorreu no Convento das Mercês, no coração da ilha, onde aconteceram oficinas, rodas de conversa, show de artistas locais e a exposição “ Movimento Hotspot”.  


No primeiro dia de evento, ocorreram rodas de conversa, oficinas e a exposição “Movimento Hotspot”, que contou com obras de artistas selecionados. A rodas de conversa abordoaram os temas “Arte e fotografia: os canais de distribuição na cena contemporânea com Renato de Cara”e “ Formalização de Empreendedores Criativos”. Também no dia 10, o professor do curso de Design da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Delano Rodrigues, mediou a oficina Repentina de Criação Coletiva. Os participantes utilizaram metodologias de co-criação e produziram um vídeo com recortes de imagens para ter transmitido no encerramento do evento. Por fim, o jovem artista Phill Veras encerrou o primeiro dia com um show que encantou aos presentes.

No segundo dia do festival, a programação seguiu com a exposição “Movimento Hotspot”, oficinas e rodas de conversas. A tarde do dia 11 começou com a roda de conversa comandada pela design Mariana Ochs, sobre o tema “Design Gráfico e a Economia de Rede”, seguida pelo pelo encontro de discursões sobre o tema “ Empreendedorismo Cultural” e pela continuação da oficina de Criação Coletiva. A programação ainda contava com o show da banda local Criolina, porém devido às manifestações populares que ocorreram no dia, o show foi cancelado.


O que é o movimento?

O Movimento HotSpot (MHS) é uma premiação, na edição 2013 foram 1642 inscritos, dos quais apenas 303 foram selecionado para a exposição nas etapas presenciais.  O festival busca identificar talentos inovadores e criativos em todo o território nacional. São 11 as áreas focadas:  Arquitetura, Design, Design Gráfico, Filme&Video, Fotografia, Ilustração, Moda, Cenografia, Música, Beleza e Ideia.

Segundo Camila Silva, uma das organizadoras do festival, o Movimento Hotspot tem como intenção criar uma “comunidade criativa”, tornando os autores de boas ideias mais visíveis ao mercado. “O movimento passa a ser um ‘sócio’ para quem está procurando gente nova e para quem procura pelo trabalho desses criativos”, levanta Camila.


A seleção dos novos talentos

A procura pelos novos talentos começa por 16 capitais brasileira, que são: Porto Alegre, São Paulo, São Luís, Belém, Belo Horizonte, Manaus, Natal, Recife,  Goiânia, Cuiabá, Curitiba, Campo Grande, Fortaleza, Vitória e Rio de Janeiro.

A seleção ocorre da seguinte maneira:
- Na primeira eliminatória, cada candidato é avaliado por cada curador de sua categoria equivalente.
-Na segunda eliminatória, os melhores candidatos são chamados para apresentar seus trabalhos em festivais que ocorreram em capitais selecionadas.
- Na terceira e última eliminatória, os candidatos que se destacarem nos festivais terão 3 semanas de total dedicação, onde serão submetidos à diversas provas afim de mostrar suas habilidades.
Os melhores candidatos receberão prêmios em dinheiro.


O Movimento Hostspot , sem dúvidas, é  a oportunidade que estava faltando para muitos criadores escondidos pelo país. A falta de espaço e de recursos acabam apagando o grande potência de artistas e criadores independentes. 
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