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#Contato - Cidades em Transição

24 de outubro de 2012
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Por Laís Semis
Fotos por Fora do Eixo

“Quem vive, gera lixo. Quem tá vivo, tá dentro”, resume Djalma, que na Pós-TV do Contato Verde, apresentou o GIRO (sigla de Gestão Integrada de Resíduos Orgânicos). A necessidade desse debate surge em São Carlos por ser uma cidade a produzir diárias 160 toneladas de lixo, sendo que mais da metade são resíduos orgânicos, que acabam se misturando com outros resíduos. Como a capacidade do aterro foi atingida e a situação do aterro novo ainda não foi legalizada, o lixo faz viagens diárias para outra cidade.

Quem recebeu a #Pós-TV do Contato Verde foi o espaço da Rádio UFSCar!


Além dos gastos com transporte, acontece o desperdício do potencial do lixo orgânico. Entrando com uma solução, projeto GIRO traz uma proposta descentralizadora de gestão de resíduos através da criação de diversos pontos de compostagem espalhados pela cidade, num trabalho de educação e sensibilização, se tratando de um projeto que não funciona sem as pessoas.

Já foram elencados três pontos da cidade, sob a ideia de sensibilizar a região ao entorno, distribuir baldes plásticos com instruções do que podem ou não entrar nessa coleta. O caráter pedagógico de serem pontos dentro da cidade é o fato das pessoas conviverem com a realidade de que somos todos produtores de lixo.

Marcos "Ninguém" roda o Brasil espalhando a permacultura


A Pós-TV trouxe outros dois convidados, conectando temas que envolvem futuro sustentável; um deles apresentando todo o processo de construção da Geodésica (que durante o Festival se tornou um espaço de encontro e debate), enquanto Marcos “Ninguém” tratou da permacultura. O permacultor e bioconstrutor ressaltou a importância de que as práticas sustentáveis estejam ao alcance de todos, com tecnologias fáceis de replicar. “Ninguém” apresentou também o projeto “Transition Towns”, movimento criado pelo inglês Rob Hopkins, que se faz presente em 14 países do mundo e em mais de 300 cidades, trazendo uma metodologia de organização para que juntas as pessoas desenvolvam sua capacidade de planejar suas cidades. “Esse novo mundo se forma na prática”, diz o bioconstrutor. “O que eu to fazendo com o meu lixo? Se eu não consigo nem tomar conta dele...”

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Canja Verde

17 de junho de 2011
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Canja sustentável
Por Ana Laura Mosquera
Fotos por Bruno Christophalo

Entre sopa na balada, coleta de lixo, passeio ciclístico, palestras e oficinas, o Grupo AGR foi o responsável muito bem responsável pela organização do Canja Verde, a ação que promoveu trabalhos relacionados ao tema da sustentabilidade dentro do Festival Canja.

Organizando o público da palestra à tarde e depois marcando presença na programação noturna do Canja, a galera do AGR parecia não perder o pique em um só momento. O Grupo, formado por alunos de Relações Públicas da UNESP, só me fez ter certeza do quanto os "RPs", como são chamados, são pró-ativos.

Um breve panorama

Na sexta e no sábado aconteceram as palestras com Fernando Perri, com o tema do Vegetarianismo, e com Flávia Toquetti, sobre Permacultura, no Anfiteatro da USP.
No domingo, por volta das 11 horas da manhã, um grupo de 20 pessoas, na maior parte ciclistas, participou da Bicicletada e Caminhada Ecológica. Em meia hora, elas foram do Vitória Régia até a Praça da Paz e voltaram pro Parque novamente.

Também no domingo, só que na parte da tarde, rolaram as oficinas ligadas à sustentabilidade no Canja no Parque, no Vitória Régia. Tamara Quinteiro, do Vidágua, ensinou em poucos minutos e embaixo de um sol de inverno, mas não tão menos quente, como confeccionar ecobags com sacolas plásticas e como fazer pufes usando garrafas PET.
A coleta de lixo, tanto a seletiva quanto a de lixo eletrônico, aconteceu todos os dias, na balada, e também domingo, no Vitória. Pra fechar o dia cheio de programação, houve distribuição de sopa todas as noites (boa pra amenizar a ressaca também). 

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Lei do tempo, agricultura natural e sobrevivência do planeta

12 de junho de 2011
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Por Ana Laura Mosquera
Foto por Gabriel Ruiz

De como passou de amante do turismo à instrutora da lei do tempo no Sítio Casa do Jatobá, Flávia Toquetti deu início à palestra de ontem, sobre Permacultura, na USP. Só que o título que escolheu para a apresentação foi Sustentabilidade Planetária, nosso maior desafio. “A questão não é mais a nossa sobrevivência, mas sim que o Planeta perdure”, ela segue. Passando pelo conceito de biosfera, pela Hipótese de Gaia, convence o público da conexão das pessoas com o planeta e da necessidade de se levar uma vida mais sustentável.



“Não quero entrar muito nessa questão.” Era o que Flávia dizia quando se via falando sobre a lei do tempo. Não tinha nem como. Ela é instrutora da lei do tempo, e foi a partir dela que conheceu a Permacultura. A associação era inevitável. Do descobridor da lei do tempo aos pioneiros na Permacultura, Flávia fala sobre a necessidade de o homem adequar seu bioritmo ao bioritmo terrestre e da mudança do atual sistema agrícola para o sistema natural anterior, o do fazer-nada, para a sobrevivência do planeta. Ao citar o Movimento Cidades em Transição, do permacultor Rob Hopkins, fala sobre a necessidade de “reconectar” as pessoas para a formação de comunidades auto-suficientes.

Flávia também pontuou as dificuldades em implantar uma atividade como a Permacultura em uma cidade rica como Bauru. Permacultura significa “agricultura permanente”, de permanência mesmo, permanência no local. O produtor deve permanecer no local em que produz para que evitar gasto de energia e de dinheiro no ciclo da produção. E isso está muito longe de acontecer em uma cidade materialista como Bauru, segundo ela. O único problema é que o que já está acontecendo são as respostas da Terra à falta de cuidados com o planeta.

Por fim, Flávia convida todos para celebrar o Dia Mundial da Cultura da Paz (25 de Julho), que é também o Dia Fora do Tempo, intervalo entre os anos contados pelos adeptos da lei do tempo. Pois é como ela disse no início do encontro: espiritualidade (paz) e ciência estão intimamente ligadas, porque só uma mente sã é capaz de buscar um planeta sadio.


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