Texto e fotos por Keytyane Medeiros
Articulação, sócio-desenvolvimento cultural e descentralização. Estas são as palavras de ordem de qualquer Ponto de Cultura espalhado pelo país, no entanto, qual é a origem desse programa e como funciona? Fruto do desejo de descentralizar o fazer artístico no Brasil, os Pontos de Cultura não têm um modelo único ou programações pré-determinadas pelo Ministério da Cultura. Podem funcionar em qualquer lugar, desde que os coordenadores e responsáveis prestem contas ao governo do que estão fazendo com o dinheiro público para a melhoria da comunidade em que vivem. Nada mais razoável.
Com pouco mais de um ano de existência, o Ponto de Cultura Acesso Hip Hop, está em intensa atividade. Coordenado por Renato Moreira, também conhecido como Magu, o ponto funciona como “aglutinador”, unindo jovens com vontade de fazer arte e profissionais com recursos para a produção e divulgação desse material. Magu nos conta que o Acesso está produzindo três documentários, além de ter lançado recentemente o primeiro CD do rapper Coruja BC1.
Magu |
Entre os trabalhos desenvolvidos pelo Ponto de Cultura está o documentário e o clipe da música “A Praga do Século” do rapper Dom Black, a gravação do CD do grupo Além da Rima, um documentário sobre o assentamento de terra e os 15 anos de atuação do MST, o Projeto Doação Simultânea também em parceria com a organização e outros projetos socioculturais.
O Ponto de Cultura Acesso Hip Hop está localizado na Rua Maria José, junto ao Instituto Acesso Popular, na região central de Bauru. É só chegar e conversar, Magu, CorujaBC1 e seus amigos o receberão de braços abertos.
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