A abertura do Festival Canja e o debate dos gestores

28 de agosto de 2012
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Texto por Fernanda Boralli
Foto por Camila Lourenço

A abertura do Festival Canja teve um começo bem agitado na sede do Enxame Coletivo com um debate entre os Gestores dos Coletivos paulistas: Laís Semis, Artur Faleiros, Gabriel Ruiz, Leonardo Magnin e Fábio Luppi.

O bate papo trouxe logo de início uma explicação geral sobre o histórico do Festival que acontece anualmente desde 2010 e conta com rico repertório, trazendo para a população de Bauru e região um estímulo cultural com diversas atrações, sendo a maioria delas gratuitas. Na edição desse ano, os idealizadores buscam um maior público, cerca de 7 mil pessoas que poderão comparecer em  15 espaços diferentes em toda a cidade .

Artur Faleiros, gestor de planejamento e diretor executivo do Festival Canja foi o primeiro a falar e já de início lembrou que essa semana começa cheia de planos, sendo que, pessoas que estarão participando direta ou indiretamente do Festival terão a liberdade de descobrir e acompanhar o que mais lhe interessar. E opções não faltam, ainda segundo Artur, esse ano a demanda de atividades está bem maior, cerca de 70 horas de sustentabilidade, artes integradas, música, artes cênicas, oficinas, palestras e atividades culturais.

É importante lembrar que o Canja não é um Festival isolado que só acontece na cidade de Bauru, mas sim parte de um grupo do circuito paulista de festivais, tendo cerca de outros 20 acontecendo no estado.

Gabriel Ruiz, gestor regional do CPFI (Circuito Paulista de Festivais Independentes) já está no seu terceiro ano como participante do Canja e comentou sobre o setor musical e a proporção que o evento tomou devido a divulgação da internet.

Em certo momento, Gabriel dialogou sobre o dificuldade que as novas bandas tinham quando estavam no começo da carreira e que com a ajuda do Canja deu-se pra notar um ótimo desenvolvimento nessa área do mercado de trabalho. Sempre atraindo mais públicos, maior interesse das mídias locais e um cenário cada vez mais em crescimento.

Já para Laís Semis, gestora da equipe colaborativa (e-Colab), este ano o Festival conta com a ajuda não apenas de jornalistas formados e comunicadores em geral, mas também participantes que ainda não concluíram os estudos ou de outras áreas acadêmicas, como psicologia, fonoaudiologia, estudante de gestão ambiental, designers, pessoas envolvidas com direção de arte, produtora cultural, médicos, entre outros. O que motiva ainda mais é a abrangência de um interesse coletivo que ultrapassa os padrões limitados de um Festival comum, onde um dos principais objetivos é dar uma visualização igualada para todos os artistas, sejam eles conhecidos ou não.


Leonardo Magnin, gestor do Coletivo de Piracema em Piracicaba e Fábio Luppi, gestor do Timbre Coletivo de São José do Rio Preto, possuem a mesma opinião quando o tema da discussão retratou a divulgação  da cultura regional e as pautas que o Canja irá debater que são interessantes para os bauruenses. Para eles, essa participação nas atividades em Bauru são antes de tudo uma grande experiência para que ambos possam ter novas ideias para atividades parecidas em suas respectivas cidades.

O 3º Festival Canja acontece entre os dias 27 de agosto à 02 de setembro com encontros, mesas, discussões, atividades culturais, shows e oficinas ambientais. Para acompanhar a programação e o endereço dos locais onde acontecerão as atividades visite o site do Festival e fique por dentro do que rola de mais legal no setor cultural de Bauru.



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