O SESC caiu, o Criado Mudo virou

20 de abril de 2012
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Por Aline Antunes


“(...) Uma relação tão intima, porque dentro da gavetinha de cada um deles tem um pouco da nossa vida, da nossa história. Quanta coisa a gente não guarda dentro da gavetinha do nosso criado mudo? (...)” 

Assim, chegando de mansinho e tornando o público cada vez mais íntimo, Danilo Moraes e os Criados Mudos fizeram da noite de quarta algo mais que agradável. Um show repleto de poesia e balanço, deixando todos à vontade sob a luz de seu abajur.



Apresentando canções de seu disco lançado em 2011, mas que como ele mesmo disse “continua atualíssimo”, Danilo contava sobre as músicas e sem cansar de dizer o quanto estava gostando de tocar novamente no SESC Bauru. E completava “Tá tudo bem aí gente? Estão confortáveis? Então tá bom, porque eu estou também.” 

Talvez o artista preferisse ver o público um pouco mais de perto, quem sabe dançando, em pé, aproveitando músicas de romance... Mas os aplausos arrancados ao fim de toda música tirava qualquer dúvida que ele pudesse ter quanto a aprovação da platéia. 

Os Criados Mudos Caio Lopes (bateria) e Duda Lima (contrabaixo) acompanham Danilo e suas histórias de gavetinha sem perder o compasso, a cozinha está muito bem composta! 

O final do show vem com canções mais antigas apresentadas apenas por Danilo no palco, as luzes diminuem e o cantor, compositor e guitarrista expões toda sua bagagem ao público. Possuindo parcerias com Chico César, Zeca Baleiro, Rodrigo Campos, Giba Nascimento, Céu, Anelis Assunpção, e outros, o que não deve faltar é uma boa coleção de canções e histórias na gaveta de Danilo. 

O paulistano em questão deve concordar comigo quando digo: 

“Danilo Moraes e os Criados Mudos: Cousa linda!!!”


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