GR '12 | Grito Hip Hop

7 de março de 2012
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Texto por Lucas Grilli
Fotos por Ariane Theodoro



O Grito Rock já tinha começado durante a tarde, com a #PósTV da Beatriz Seigner, mas a primeira atividade artística do festival aconteceria algumas horas depois, na periferia de Bauru. O #GritoHipHop foi uma das ações de artes integradas do festival, o intercâmbio entre dança, música, artes visuais e discotecagem transformam o Hip Hop numa manifestação plural e agregadora.

Começamos a construção da noite na sede do Instituto Acesso Popular, onde carregamos os equipamentos de som no carro. Chegamos no bairro Ouro Verde por volta das 19h. Enquanto montávamos os equipamentos, dezenas de crianças brincavam pela rua, se divertiam com o jogo de câmeras formado por Fabio e Ariane (da colaborativa) e Thiago Dezan e Beatriz Seigner.



Caixas ligadas, mixer plugado, pickup pronta e telão armado na rua. Em instantes 6 MC’s (pelo menos era o planejado) apresentariam seus versos aos presentes. Na esquina cerca de 4 grafiteiros davam uma nova identidade a uma parede branca. Não era um palco enorme, nem um equipamento de som formidável, mas a emoção cantada a cada palavra arrepiava e fazia sentir a vontade de expressão da #quebrada.

Foi com certeza uma noite de muitas trocas, uma realização e mobilização real do movimento local. Já passava das 22h quando mais 2 MC’s que faziam parte do publico pediram para apresentar suas letras. O rap é união, os dois foram acolhidos e ouvidos com o mesmo respeito que todos os outros.



Idéias extravasadas, muro colorido, criançada satisfeita. Não poderia ter sido uma noite mais proveitosa, a #Quebrada mostrando cada vez mais o grande celeiro de potencialidades, que precisa de união, trabalho e envolvimento. O #GritoHipHop foi mais uma demonstração de força do movimento, força para integrar diversas comunidades, representadas em cada uma das vozes que versavam.

Captação e Edição - Paulo Soucheff

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