Por Mariana Caires
Fotos por Jessica Mobílio
Fotos por Jessica Mobílio
Sol incessante, nenhuma nuvem. Parece que nenhuma novidade no céu de Bauru, não é?
- Acha? – como diria o bom bauruense. Quem é que não reparou naquela pipa verde e rosa cortando o céu do Vitória Régia essa tarde?
É claro que teve adulto que passou reto, mas a Oficina de Construção de Pipas promovida pelo Projeto Taquara não passou despercebida por nenhuma criança que passou pelo parque nesse último dia de Festival Canja.
Madeira, cola e papel organizados sobre o tapete colorido, uma pipa já pronta para chamar atenção da garotada e em pouco tempo, o espaço estava tomado. E nessa brincadeira de fazer pipas, já não dava mais para saber quem era aluno ou professor. O menino Eduardo logo disse que montar pipa era muito simples, muito fácil. A repórter aqui duvidou. Lembrou que já tinha tentado aprender a técnica com seu pai, ainda criança, e a tarefa não havia sido “só maravilhas”.
Mas realmente os meninos bauruenses são craques no assunto. O Jhonathan terminou sua pipa, a primeira do dia, com o toque final da Letícia. Um quadro vinho a ser pendurado no céu por esses dois pequenos bauruenses. A do Kevin só não ficou pronta logo porque ele deu uma de professor. Enquanto isso, Eduardo montava sua arte com o instrutor do Taquara. A corda quebrava, o papel rasgava, mas a vontade de criar seu próprio papagaio não deixava ninguém desistir, e que o diga o pequeno Gustavo.
Só Marquinhos, o mais novo da turma, que não quis saber da montagem. Ele escolheu pular a fase e pegar uma pipa já pronta. Mais fácil para ele. Assim, o único trabalho foi fazer aquela coisa voar.
Da barraca de pastel, a mãe de Iago, o dono daquela pipa verde e rosa, observava contente a atividade do Taquara. Seu filho era o mais velho dos meninos presentes e se ocupava em montar uma pipa com um coração no meio, que daria para o irmão, que também preparava um papagaio (igualzinho à bandeira do Japão, para a felicidade da nossa fotógrafa).
Os dois já estão acostumados a montar papagaios no Tangarás. “Lá as pipas são muito mais bonitas do que essa aqui, que vocês acharam tão bem feita”, contou o garoto de 14 anos. A pipa de coração, apreciada por todos na oficina, acabou rasgando, assim como a nipônica. As duas deram lugar a uma ainda mais trabalhosa e bonita, a de traços verdes e rosas. Iago colou os papéis e seu irmão fez a rabiola. Iasmin, a caçula, cuidou de não deixar nenhum material voar antes da hora certa.
Tempo vai, tempo vem, eram papagaios, cafifas, arraias e pandorgas nas mãos da criançada. E no fim, a falta de nuvens contribuiu para no espetáculo do Canja 2012 a pipaiada se destacar.
Grupo AGR se orgulha de ter feito parte dessa tarde tão maravilhosa e de ter trazido o Taquara para realizar a oficina que mostrou o quanto essas crianças têm pra ensinar!
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