O e-Colab começa hoje uma série de posts que pretende mostrar a essência das propostas dos quatro candidatos a prefeitura de Bauru no que cerne a Cultura de Bauru. É simples. Fizemos quatro perguntas sobre problemas diversos da gestão cultural da cidade e apresentamos apenas as respostas. O conjunto dessas respostas pretende facilitar a interpretação das propostas e, esperamos, ajudar o bauruense a escolher seu voto no próximo domingo, dia 07.
(Nota: Não conseguimos contato com o candidato Rodrigo Agostinho até o momento e por isso não participa dessa série de posts).
Confira aqui as ideias de Paulo Sérgio Martins (PSTU).
O candidato do Partido Verde conversou com o e-Colab sobre as suas propostas para a cultura bauruense.
“Para que os eventos tenham uma interligação entre o centro e a periferia é preciso haver planejamento. Antes existia um projeto chamado de caminhão-palco. Ele oferecia apresentações culturais de forma itinerante. Era um projeto legal, porém tinha um fundo político. Eu pretendo retomá-lo com uma cara nova, pois ele ajudaria os artistas da cidade. Seria feito uma vez por mês (em um fim de semana), com financiamento público, pois a cultura é um instrumento de lazer para as pessoas.”
“Nos grandes eventos o
planejamento também é importante. Sem isso, estamos na contramão da história. Pretendo
renovar as concessões das empresas de ônibus mediante a condição de que elas ofereçam
passagem de graça durante os grandes
eventos culturais. Existe um fundo da prefeitura para financiar eventos
culturais. A minha intenção é facilitar o processo de financiamento tornando-o
menos burocratizado.”
“No governo federal, existe a Lei Rouanet e aqui em Bauru tem a Lei de Estímulo à Cultura. Se houver a possibilidade, farei outras leis de fomento à cultura, apesar disso não estar previsto no programa de governo. Vou fazer o vale-cultura para os funcionários públicos municipais. Seriam gastos 25 mil reais para 5 mil funcionários. Esse dinheiro custearia a ida dos servidores a salas de cinemas, espetáculos teatrais, shows musicais, entre outros.”
“O reconhecimento dos Conselhos tem
que ser deliberativo. Quando eu era secretário do Meio Ambiente, passei o
comando do Condema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) para a sociedade
civil. A sociedade é quem deve dar força
para os conselhos. O prefeito deve fazer isso, ainda que tenha que
enfrentar resistências.”
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