Rock Do Bem 7 | 3º Dia - Jack Pub

6 de dezembro de 2011
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CHUTE NA CARA!


Fotos por Bianca Dias
Texto por Charlinho Rancoroso

Como um chute na cara começa a sexta-feira do Rock do Bem no Jack. A primera banda que sobe ao palco é a bauruense D.O.S., e o som é bruto, pesado, violência sonora. A banda, velha conhecida da cena da cidade nunca decepciona quem vai pro rolê a fim de curtir extremidade sonora.

Uma apresentação técnica e impecável faz com que eu sempre me pergunte como uma banda dessas ainda está por Bauru. É banda que conseguiria público em qualquer canto da Terra, ou até em Marte, quem sabe???



A gritaria é infernal, de fazer coçar o ouvido, as guitarras são absurdas, fazem com que qualquer fã do gênero fique hipnotizado pelo que as cordas produzem.
 
Um bicudo sem aviso na sua face programada pra ouvir canções bonitinhas pra ganhar as moçoilas na balada hype.

Depois de algumas semanas sendo praticamente forçado a ouvir toda a cachecolzice do mundo modernê, esse foi meu desafogo para um ano banhado a leite com pera, rap universitário e sanfonas saltitantes.


RÁPIDO, CRU E OLD SCHOOL. PRECISA MAIS QUE ISSO?

 Texto por Jayme Rosica

A segunda banda a entrar no palco da noite independente de sexta-feira no Rock do Bem foi a Fetus Humanóides. Mandando um hardcore bem old school, a banda empolgou o pessoal que sempre prestigia os eventos do gênero em Bauru.

De repente vejo que é uma mina na batera, e, melhor ainda, ela destrói, toca pra caralho!


Com cara de independente a banda desmontra sua personalidade com letras fortes, e que se encaixam perfeitamente à sonoridade do grupo. Vejo a galera pogueando e se divertindo bastante com o som rápido e agressivo que domina o ambiente com grande facilidade.

Um som ligeiramente simples, mas rápido e forte, como toda banda de hardcore que se preze deve ser.


MACACO BONG TALK SHOW

Texto por Bianca Dias 


Macaco Bong?” “É, Macaco Bong.” Nunca é demais assistir pela segunda vez. Vamodámaisuma então.

“Não tem nenhum cantor não...” e nem precisa. A guitarra fala, o baixo fala e a bateria também; conversam entre si o tempo todo, discutem, às vezes gritam, mas sempre se entendem. 

O diálogo é tão harmonioso que quem assiste nem percebe, pensa que é apenas música.

Olhos atentos dos que vêem, alguns nem se mexem, outros se contorcem ou sorriem, balançam os pés. E os instrumentos continuam falando e falando, recebem respostas em forma de palmas e satisfação. Acho que gostam, pois continuam a repetir os sons, códigos de um idioma próprio que às vezes fazem pensar “o que será que eles dizem tanto?”.

O que sei é cada um entende como quer.

E só ouve quem quer. Se achar que é apenas barulho, será só barulho. Mas na verdade são palavras em forma de notas musicais que se confrontam com o silêncio, se desdobram e viram um som denso, adquirem um espaço de tranqüilidade em meio ao caos e... chega.


Melhor não falar mais e apenas ouvir. Melhor deixar que se entendam entre os intervalos do silêncio.

D.O.S + Fetus Humanóides + Macaco Bong + Generator + Aleluia Bitch + Raimundos + The Almighty Devil Dogs + Cavalo Morto 
Por Bianca Dias 

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