Foto por Marina Machuca
Texto por Aline Antunes
No mundo paralelo da Virada Cultural em Bauru - ou seja, tudo o que não rolava no Parque Vitória Régia – tive o prazer de conhecer mais um projeto.
Cheguei ao Teatro Municipal no fim de uma atração, que eu diria, “de sucesso”. Era o show do Chemical Funk que terminava, e parte do público também ia embora.
Aproveitei as cadeiras vazias e sentei para descansar as pernas depois de uma pequena (longa) caminhada.
Sem auxílio de nenhum dos pesados amplificadores, a banda fez uma apresentação acústica que “botou no chinelo” várias das outras mega-atrações da Virada.
Os músicos conseguem carregar na mala a essência dos shows de coreto dos domingos de manhã. Quase me vi no final da missa de mão dada aos meus pais.
Quem tiver a oportunidade de assistir ao show da Banda Paralela, vá preparado. É o tipo de apresentação que você não consegue se ausentar para ir ao banheiro, comprar água ou cerveja. É quase pecado. É uma atração para os ouvidos, olhos... E para os pés loucos para dançar, ou batucar o chão.
“É,
mas em compensação,
Eu quero ver um boogie-woogie
De pandeiro e violão.
Eu quero ver o Tio Sam
De frigideira
Numa batucada brasileira.
Eu quero ver um boogie-woogie
De pandeiro e violão.
Eu quero ver o Tio Sam
De frigideira
Numa batucada brasileira.
Olha
aí, o samba-rock, meu irmão”
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