Por Luís Morais
Existem artistas não tão conhecidos no cenário musical brasileiro, mas já muito reconhecidos. Um desses é Max Viana. Para quem é do ramo musical, trabalha no meio e tudo mais, conhece o cara como um bom guitarrista e compositor. Quem não é, no máximo o vê como filho do Djavan.
E o lançamento do seu álbum “Um Quadro de Nós Dois” em novembro do ano passado é um exemplo claro disso. Mesmo praticamente 7 meses depois, Max Viana está divulgando seu disco e vive com uma agenda lotada. E em meio a alguns trabalhos que faço, tive que entrevistá-lo.
Uma rápida conversa por telefone, sobre o disco e suas parcerias. E não hesito em destacar “Contumaz”, faixa 4 do álbum. A letra é distinta do restante, e foi escrita em conjunto com Jay Vaquer. A origem do nome até o próprio Max não sabia explicar – mas destacou que não é “Conto Max”, como algumas publicações fizeram mundo afora. Depois disse que era de origem latim.
Mas se você está afim de apreciar um bom samba, prato cheio com “É Hora de Fazer Verão”, letra em parceria com Arlindo Cruz e uma participação especial de Alcione nos vocais.
O CD é bom, mas você precisa ser acostumado ao estilo. Quem gosta de MPB e samba, certamente vai ouvir essas duas canções e mais o resto do disco – tem uma música de Guilherme Arantes, um dos “melhores compositores desse país” segundo o próprio Max Viana.
A musicalidade do guitarrista até tem pouco a ver com Djavan, mas não muito, até as letras não são viajadas (como pérolas a lá “Lilás”). Prepare-se para a rodinha de samba quando ouvir “Um Quadro de Nós Dois” (o disco em geral, não a faixa título).
Enfim, é um trabalho com muita gente boa produzindo e colaborando, sambistas que já tem nome conhecido na boca do povo. Quase que por obrigação, o disco é bem feito.
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