Música no SEDA!

4 de outubro de 2010
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Outro dia de alegria.


A banda “Graveola e o Lixo Polifônico” veio de Belo Horizonte-MG, para mostrar seu som cheio de Po-ro-pó-pó aqui em Bauru.

O grupo não estava completo, pois três integrantes não puderam vir. Fato que não influenciou muito, pois os quatro músicos que vieram botaram fogo no palco do “Jack Pub” para uma platéia que, aos poucos, começava a se esquentar.
Violão e pandeiro, contra-baixo e panela, guitarra e algum brinquedo...Eram inúmeras as brincadeiras que se ouvia...
Como, quando a genial Flora Lopes tocava e brincava com seus instrumentos, vindos de outro contexto para compor esse lixo polifônico...
Esse lixo polifônico, que é um lixo cheio de materiais reciclados, muitos provenientes do universo Pop e reaproveitados de forma consciente (ou insana).

Samba, ironia
Cho-ro-ró,
Mambo, psicodelia.
Improviso, tra-lá-lá.

Recentemente, eles lançaram um EP (7”) em vinil, com as faixas “Benzinho”, “Insensatez” e “As Aventuras de Dioni Lixus (quarto 417)”. Esse disco, e outros materiais estão disponíveis para download no site da banda ( HYPERLINK "http://www.graveola.com.br" www.graveola.com.br).
Luiz Gabriel, José Luiz, Marcelo, João Paulo, Bruno, Yuri, Rafa, Bozo, Luiza e Bernard são os outros músicos que compõem a banda.

Punk rock e...
“Pára, continua. Pára, pára, continua...”

A platéia gritou “continua!”.
Infelizmente, eles pararam, mas a festa continuou...

Era a vez do “Norman Bates e os Corações Alados” subir ao palco.

Já familiarizado com o ambiente bauruense, Luis Paulo Domingues cantou mais uma vez suas viagens poéticas e inconseqüentes, acompanhado pelo som pesado e distorcido que vinha das guitarras de Bruno Bolsoni, do baixo de Fernando Papassoni, do piano elétrico de Dinho Papassoni e da bateria de Thiaguera.
Os delírios da banda bauruense foram acompanhados de forma calorosa pela platéia que cantou junto algumas das letras já conhecidas de longa data.
Em 2007, a banda, lançou seu disco de estréia intitulado “O Rock ´n roll destruiu minha vida” (disponível gratuitamente no site tramavirtual.uol.com.br/Norman). Disco, este, que é recheado de músicas intimistas, delirantes, viciantes...

A última a se apresentar foi o “Jennifer Lo-Fi”.

Bastante distorção e viradas poderosas foram as marcas deixadas no ar quando o Jennifer abandonou o palco e fechou a noite. Suas passagens melódicas e suaves flertavam muito bem com a agressividade e a força com que a bateria se impunha.
O banda é da cidade de São Paulo e vem se destacando dentro do cenário independente, sobretudo, na internet. Essa ferramenta é bem explorada pela grupo, que chegou até a realizar web-shows e costuma disponibilizar bastante material gratuito para download (myspace.com/jenniferlofi). Os próprios integrantes se conheceram através da rede.
O “Jennifer Lo-Fi é um projeto do produtor Manoel Brasil que foi responsável pela reunião dos músicos que são: Caio Freitas (guitarra), Luccas Villela (bateria), Sabine Holler (vocal), Gustavo Santos (baixo) e Filipe 'Miu' (guitarra e sintetizadores).

Era fim de noite. Nas paredes do Jack Pub, Bob Marley ainda fumava um e Frank Zappa ainda evacuava... O público começou a ir embora e, enquanto isso, os PCs da central de edição do Enxame Coletivo trabalhavam em ritmo acelerado e a cobertura colaborativa acontecia...


Por Bruno Ferrari.
  1. Ei, os nomes dos integrantes da Norman estão errados! Corrige ae galera!

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