Por Keyty Medeiros
Domingão de ressaca, sol fraco e o Vitória Régia lotado. Foi esse o cenário particular que encontrei quando cheguei ao principal parque de Bauru para assistir o meu primeiro Rima de Roda, uma vergonha pra mim, já que esta é a 12ª edição do evento.
Em uma conversa rápida, Renan Pedrolo conta que o evento começou em setembro do ano passado, quando o grupo Fábrica de Rima percebeu que o movimento hip hop em Bauru estava recebendo cada vez mais atenção. O objetivo principal é fortalecer o movimento na cidade, segundo Renan, a idéia é “fazer um bagulho simples, bem under, violão, voz”.

Um dos rapazes que estava apenas ao lado da roda, abraçado à namorada foi convidado à chegar ao centro da roda e mandar alguns versos. Tímido, foi ao meio, improvisou algumas frases e voltou aos braços da namorada. Vendo a dificuldade do convidado, os veteranos de Roda de Rima, o auxiliaram, emendaram palavras ao ritmo do reggae e permitiram que outros rappers chegassem para o evento.
Com pouco mais de uma hora de duração, a roda se desfez. Nela, já havia passado o rapaz da camiseta “paz e amor”, um bêbado fazendo declarações de amor a uma das meninas que estavam próximas à roda e um garoto de óculos, sentado no balanço. Todos numa roda, fazendo do domingo uma rima.
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