Sobre coisas passageiras que nunca se esquece

10 de dezembro de 2012
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Por Pâmela Antunes
Fotos por Jessica Mobílio


Depois de receber Noites Fora do Eixo, Clubes do Vinil, Pós TVs entres outras atividades especiais e diárias durante pouco mais de dois anos, o Enxame Coletivo se despede de sua sede. Foi no último sábado (08), em uma noite quente e com poucas estrelas no céu, aconteceu a Noite-Despedida da Sede do Enxame.

Mesmo com poucas pessoas no início da noite, o Dj Don Caboclo já estava mandando seu som; a decoração estava caprichada, a Banquinha já estava montada e o bar preparado com a cerveja gelada só esperando a galera chegar. Depois de uma hora e meia que a sede foi aberta o clima já era de festa, alguns dançavam, outros cantavam, acompanhando o que o DJ mandava. 



A sala da sede foi transformada em palco, onde a primeira atração foi o Chimpanzé Clube Trio, grupo de rock paulistano (ou melhor Rock instrumental) formando por Felipe Crocco (guitarra e baixo) Luiz Miranda (guitarra e baixo) Angelo Kanaan (bateria). Felipe e Luiz revezam entre baixo e guitarra sem nenhum problema ou perda da qualidade do som. O show começou as 1h31 e a sala que tinha poucas pessoas se encheu rapidamente e logo foi contemplada por um rock que também mistura ritmos como reggae, blues e soul. Em cada integrante da banda podia se perceber o domínio sobre seu instrumento, que fez o publico não apenas ouvir as músicas que estavam sendo tocadas mais sentir cada nota, cada acorde. O show acabou 2h40, mas ainda tinha muito som para rolar.

Enquanto o Trio Chimpanzé Clube tiravam seus instrumentos para a apresentação do outro grupo, as atenções foram voltadas ao quintal. A galera foi chamada, pois era vez de Bauru mostrar que estava presente e bem representada. Coruja BC1 e MC JF marcaram presença mandando suas rimas. Coruja BC1 improvisou rimou e o publico gostou MC JF cantou e animou.

Para fechar a noite com chave de ouro foi a vez do Duo Finlandia composta pelo brasileiro Rapahel Evangelista (violoncelo) e o argentino Mauricio Candussi (acordeão, piano e programações). Com seu som folclore eletrônico onde misturam ritmos brasileiros e argentinos como tango e baião e encantam por onde passam, e, em Bauru, em sua segunda passagem pela cidade, não foi diferente. Com sua sonoridade latina fez todos que estavam presentes serem contagiados pelo som quente que saiam do acordeão e do violoncelo não podendo ficar parado.



E nessa noite instrumental, foi em grande estilo que o Enxame Coletivo se despediu de sua sede, fechando mais um ano de intensas atividades. 

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