Noite Fora do Eixo com Malaquerencia e Vilão do Groove

28 de agosto de 2011
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Fotos por Luís Germano



Por Aline Ramos


Sexta, 26 de agosto, para alguns. Já para outros, uma Noite Fora do Eixo "caliente". Com a bala na agulha, a banda Vilão do Groove, de Bauru fez a sua estréia no palco do Jack Music Pub. Pela reação da platéia, o tiro foi certeiro. Já a banda argentina, Malaquerencia, tirou todo mundo pra dançar. Bravo! E entre tudo isso, o fotógrafo Luís Germano registrou um pouco desse calor. Confiram...



Vilão do Groove: Bang Bang do cerrado

Por Laura Luz


Estréia da banda bauruense trouxe o clima folk do blues e som instrumental




Um estilo árido e um som úmido definem essa banda bauruense que junto com a banda argentina Malaquerencia fizeram de mais uma Noite Fora do Eixo ( #14) um sucesso no Jack Pub.
Essa havia sido a primeira apresentação da banda como Vilão do Groove, fato anônimo para muitos que estavam ali. A intimidade com o palco e os rostos que não se mostravam estranhos ao público que assistia atento ao show era evidente. Cada um dos três membros, João Ribeiro, Thiago Rodrigues e Dimas Hornes, fazem parte de outras bandas com estilos ora semelhantes ora bem diferentes do apresentado nessa noite de sexta- feira.
O som meio blues, meio rock, era totalmente instrumental e, diga-se de passagem, auto-suficiente, em que a guitarra parecia um falsete vocalizado de tão melódico.
Os músicos estavam bem empolgados com a própria música, num clima de começo de namoro. Além disso, estavam praticamente uniformizados, o que parecia ser pelo bem maior de marcar a personalidade da nova banda com cara de faroeste americano. Camisa xadrez, suspensório, chapéu, colete, botina de couro eram alguns dos adereços.
Aliás, esse estilo marcante parecia até ter surgido de um marketing de professor, mas no fundo mostrava a naturalidade de músicos apaixonados.
A guitarra tinha um estilo progressivo, que às vezes enganava por parecer Pink Floid. Ledo engano, ao falar com João, a revelação. Todas as músicas eram autorais apesar da familiaridade sonora que algumas podiam passar.
Bater o pé, apoiar-se livre no calcanhar e apertar o lábio em tom de desafio mostravam o quanto a guitarra de Dimas fazia parte desse contexto vocal da banda, apesar da distribuição igualitária, dinâmica e triangular dos músicos entre o palco.
A bateria de Thiago Rodrigues já era conhecida por suas batidas na banda Norman Bates e os Corações Alados e eram bem marcadas como pedia o contexto.
O baixo também era marcado e melódico e João dava hora ou outra um olhar desconfiado para o público que dessa vez deixou o Jack com espaços vagos, mas com o habitual público cativo.
No dia seguinte do show eles teriam mais shows, mas nas suas outras respectivas bandas. João no Aleluia Bitch ia ter que desvestir sua pele de cordeiro folk que lhe foi peculiar nessa estréia, vestir a camisa do rock alternativo e mostrar o quão músicos bons podem surpreender nas mais diversas facetas.
Sobre o estilo da Vilão do Groove , João se mostra levemente indeciso. “A gente tá meio cru, sabe.”, cabe a mim, então, descrever o que me parecia, ou talvez não e concordar com o baixista. Deixar claro que o que importava ali estava longe dos rótulos é a melhor solução.



[Vilão do Groove]



Una más, y no jodemos más


Por Ana Laura Mosquera



A noite começou (com o DJ) e terminou (com a banda e com o DJ de novo!) no balanço do ritmo latino. Não sei se era o calor, a vontade de dançar livremente ou os dois, mas o clima do Jack Pub estava propenso à latinidade na última Noite Fora do Eixo. Eram amigas brasileiras arriscando passos latinos e se esforçando para rodar suas saias (que pareciam ter tirado do armário para a ocasião). Também um roqueiro, um pouco forçado a bailar pela namorada e alguns caras desengonçados dançando a dois, esses só fazendo uma graça...
Nem sei que horas eram e a expectativa para mais uma presença cordobenha em Bauru só nesse mês parecia grande. O clima da Unesp esse semestre também não poderia ser mais propício para a presença do ritmo caliente. São quase 30 intercambistas das terras da salsa, da cumbia e de outras levadas latinas esse semestre na Unesp.
Voltando um pouco: começo da noite, ainda na fila, na entrada do Jack, a opinião de quem ouviu a passagem de som foi quase que de encontro com a de uma mera ouvinte do myspace (eu). Ao vivo eles são muito melhores. Então o show começa e as expectativas só aumentam. Buena!
Com fortes elementos do folclore argentino e, no fundo, uma pegada de jazz (e até de reggae urbano), a banda Malaquerencia fechou mais uma edição da Noite Fora do Eixo no ritmo típico da região. Entre estranhos passinhos arriscados pelo vocalista e o pique contagiante do baixista, que insistia em puxar a galera com gritos efusivos em português, os representantes da música independente argentina conduziram a noite para o desfecho ideal.
Após um show de entrosamento quase perfeito com a galera, os cordobenhos conseguiram terminar com o que se pode chamar de uma mistura feita com música boa, dançante, porém tranqüila. E foi assim, com um, dois, três bis, que nos despedimos dos hermanos da Malaquerencia (que sejam sempre bem-vindos!).


[Malaquerencia]




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POGO TIME

23 de agosto de 2011
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Fotos por Paula Mello e Gabriel Coiso

Texto por Gabriel Coiso
Responsáveis pela abertura da 5ª Noite Fora do Eixo ao Extremo em Bauru, os assisenses da banda Minutos Menores subiram no palco do Jack Music Pub por volta da uma da manhã, quando a casa já recebia grande público. Camisetas de bandas rápidas e/ou pesadas eram maioria entre os e as jovens que esperavam pela música nos confortáveis corredores e cadeiras do Jack.
























Diego Max, vocalista do Minutos Menores alertou o público: “não espere até o fim do show para dançar, se soltar”. Talvez este lembrete não fosse se quer necessário, pois desde os primeiros (distorcidos, ácidos, rápidos) acordes uma roda se formou em frente ao palco, e entre socos ao ar e pulos nos ombros alheios, sorrisos e palmas sinceras ilustravam o clima de descontração e diversão, fundamental para toda boa noite
de rock.



Texto por Jayme Rosica 
Sábado a noite e o role no Jack ia aos poucos se montando. Chegando um pouco mais cedo que o habitual percebi os vários rostos conhecidos que sempre frequentam as noites de som extremo. Era só um presságio do que se aproximava.

Aos poucos a atmosfera foi se formando, fui cumprimentando os camaradas das antigas, e aí bateu a nostalgia. Percebi que boa parte do público presente eram aqueles amigos da adolescência que formavam aquela cena de frequentadores dos roles de domingo do extinto Audiogalaxy (talvez o bar mais underground que existiu na cidade do pão com rosbife, onde se pagava três reais para adquirir belos hematomas pelo corpo nas rodas de pogo).



Quando o som começou com a Minutos Menores de Assis mandando um petardo em forma de hardcore, voltei as cenas de cinco ou seis anos atrás, as rodas se formando e a galera ensandecida retratando com perfeição a fúria sonora que rolava, fiquei meio afastado só observando, imaginando que minha idade de participar da pancadaria já tinha passado faz um tempo.
























Após um breve intervalo entrou em cena a segunda banda, a Desalma de Recife, mandando um thrash cabuloso. As bases muito bem sincronizadas apesar da extrema velocidade, baixo, guitarra e bateria combinando perfeitamente num caos perfeitamente ordenado, com algumas cadenciadas entre a porrada musical.
























O pogo continuou comendo solto e após algumas cervejas mandei minhas teorias sobre idades e rodas de porrada para o espaço. Entrei no meio da zona de confronto, e percebi que não importam os anos que passam, quando a bateria pulsa nos tímpanos os músculos se agem involuntariamente rumo aos hematomas.

Fim de show, camisa encharcada e sensação de que a essência da podreira musical nunca me abandonará.



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O 4 Instrumental dos arranjos expressivos

11 de agosto de 2011
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Fotos por Diogo Zambello
Por Jéssica Mobílio e Lígia Ferreira

Começava mais uma noite, e mais um Jack Pub. A atmosfera começava a se formar. A Noite Fora do Eixo #13 começava a nascer. Estávamos ao fundo com passos leves ao som do “mambo black samba” que agradou a todos. O 4 Instrumental entrou em cena com seus teclados psicodélicos, flauta transversal, bateria, baixo e guitarra.Os mineiros de Sabará já eram conhecidos por circular no Festival Escambo (MG) com apresentações únicas. Em pouco tempo, o público ficou entorpecido pelo som expressivo e habilidade dos integrantes.



Às vezes ouvíamos, “o guitarrista lembra o buckethead”, “ele abusa da pedaleira e faz distorções à la Jimi Hendrix” ou “aquele teclado remete aos anos 60”. Com influência do rock inglês – muito evidente e da música instrumental brasileira, a flauta transversal contribuía para os altos das composições e o equilíbrio do grupo. Chegamos ao ponto de, “olhar as expressões”. Os olhos fechados do baixista sem palheta, do guitarrista que estourou uma das cordas e trocou de instrumento três vezes, do tecladista inclinado, e a bateria que comandava todo o resto com sacadas geniais. O quarteto faz um som bastante melódico, que nos remete do blues ao rock progressivo, num sincronismo perfeito entre o teclado e a guitarra



Já não sabíamos se a música era mais relevante que o jogo lúdico da banda. O encontro das pessoas que ali estavam e o grupo, caracterizavam a noite de sábado bauruense. Eram interações silenciosas, os rostos que acompanhavam os dedos do guitarrista Thiago Guedes e tranqüilidade de Tiago Salgado na flauta. Composições que oscilavam entre o rock acelerado e períodos lentos definiam o trabalho dos quatro,
numa cadência perfeita. Uma hora de apresentação, uma energia simbólica fluía no ambiente. Uma das últimas canções, “Tio Sun”, é rock ’n’ roll puro. Aplausos tímidos, mas que valiam o show.



Sanatório musical
Por Aline Ramos

Alguém me explica que noite foi essa?! Não houve algo que detivesse o talento das duas bandas, repito, das duas bandas. O 4 Instrumental subiu ao palco e os comentários do lado “de cá” vinham acompanhados de olhares arregalados com um toque de felicidade.

Sobre o Jack pairava a dança, o riso, o pulo. Era perceptível, bandas e público falavam a mesma música. Entre o 4 Instrumental e Jair Naves entrar no palco, mais discotecagem. O DJ Abumay, de Marília, tirou todo mundo para dançar ao som do samba, black e mambo. Os tímidos, a galera do bar, o pessoal do chaveco, não teve outra escolha. Estavam trocando passos, mesmo que inconsciente.



Timidamente Jair Naves começou seu som e foi atraindo a galera novamente para perto do palco. Aos pouquinhos, aquele som melancólico, curioso e poético foi se transformando em fúria, insanidade, euforia. Quando nos demos conta, havia um Jair suado agarrado ao seu microfone berrando canções de dor. Depois um Jair em cima de uma cadeira rodeado de gente que entendia do que ele estava cantando só de ver seu rosto atordoado. Um Jair no canto, perto das caixas de som, quietinho, amuado, com um choro sofrido. E quando menos esperávamos, ele estava no chão, dando mais do que vida a sua música, dando emoção. O cantor performático não cabia somente em sua música, era preciso comunicar com o olhar. O público ia e vinha com o seu movimento, éramos um só. De fato, estávamos ensandecidos.

A banda não poderia ser esquecida, ali atrás ditava o ritmo e dava forma àquilo que queríamos, loucura. Helena, uma loira delicada, mas que com um baixo nas mãos detonava. Mark, um bateirista barbudo com um olhar melancólico e Daniel, que era puro cabelos segurando sua guitarra. Eram eles, que por vezes, se surpreendiam com Jair.




Há quem tenha achado tudo muito estranho, olhado meio torto para aquele cara no palco berrando. Durante a semana, os comentários continuaram, nem Jair Naves, nem 4 Instrumental passaram despercebidos pelo palco do Jack. A única definição para a noite de sábado no Jack, é que ela estava Fora do Eixo, e pela 13ª vez.



Diários de Viagem #7 . 4instrumental + Jair Naves . SP/MG . 2011 from Carou Araújo on Vimeo.
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Como preparar uma salada de rock a 3ºC

5 de agosto de 2011
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Fotos por Diogo Zambello
Por Jayme Rosica

Noite de quarta-feira, meio de semana, e o Shiva Bar recebe mais uma edição do Quarta Dimensão, com show dos “ex-ingleses” da The Salad Maker. Pensei, sinceramente, que a noite cruelmente fria de Bauru, aonde os termômetros chegaram a marcar 3,2º C pela madrugada espantaria boa parte do público que sempre marca presença nos eventos do Enxame. Ledo engano, um bom número de pessoas compareceu ao bar, ignorando as minhas previsões quase que sempre furadas e aquecendo o ambiente com todo o calor humano de quem se dispõe a enfrentar as temperaturas baixas em prol do objetivo maior de esquentar os ouvidos com um som de qualidade.

A The Salad Maker toca um rock’n roll contagiante, com letras cantadas em inglês e demonstra claras influências do ritmo dançante do indie rock e um pouco da levada cru do punk. A galera presente curtiu e assimilou bem a proposta musical da banda que tocou em grande parte sons próprios, mas também mandou alguns covers.


O quarteto de São Bernardo apresentou um entrosamento bem maior do que na última vez que os vi tocando pelas terras “baurulinas”, em meados de 2010 no finado Pub Área 51. A bateria e o baixo apesar de executarem linhas simples mostram muita criatividade, que somada ao “feeling” do vocalista que contagia o público cantando a plenos pulmões resultam numa qualidade indiscutível, demonstrando que não é preciso
fazer firula para se tocar boas músicas.

Assim mais uma vez me convenço de uma idéia que sempre defendi: virtuosismo demais não é um requisito essencial para se julgar qualidade. Tocar um zilhão de notas por segundo mas com a presença de palco e entusiasmo de uma estátua de praça não faz de ninguém um grande instrumentista. Música boa, não é música
difícil. (divagações de um eterno punkzinho juvenil traidor do movimento)

Prova disso foi que a simplicidade sonora e o entusiasmo dos “fazedores de salada” foi muito bem reconhecido pelo pessoal presente no Shiva desde os primeiros acordes. E o frio?? Frio?? Esse ficou para fora das portas do bar. Já que diversas dancinhas enérgicas e por vezes descoordenadas tomaram conta do ambiente.



Voltando ao show em si, os sons próprios que a banda destilou demonstram uma proposta bem visceral de se fazer um rock leve (às vezes nem tanto) e agradável porém sem soar clichê. Inclusive, para minha felicidade, uma das músicas tocadas, “Bigger than this” tem uma introdução que lembra (e muito) “Beat on the Brat” dos Ramones.

Em alguns momentos o rock mais enérgico era deixado de lado em canções um pouco mais introspectivas, porém em nenhum momento tediosas, que preenchiam bem e sossegadamente os espaços entre uma dose de pinga e outra. (noite meio fria para ficar somente na cerveja sabe...)

Além das composições próprias, o repertório tinha dois covers dos Beatles (Revolution e Please Mr. Postman) e é lógico que quem assistia curtiu demais, valendo até lembrar que nesse momento reparei em minha volta e não consegui enxergar nenhuma boca fechada, afinal, mandar um cover de Beatles bem feito é garantia de que 99,99% dos presentes cantem junto. (detalhe que dava mais fidelidade a esses covers era a guitarra semi-acústica clara do vocalista Renato Vanzella que se parecia muito com a Epiphone usada por John Lennon na lendária e derradeira apresentação dos Beatles no terraço dos estúdios da Apple)

No final, a banda encerrou com um outro cover, dessa vez dos Killers, “All these things that I’ve done”, o ápice da noite, uma escolha precisa, que encaixou perfeitamente no clima do Quarta Dimensão, finalizando com a galera pulando e cantarolando o repetido refrão “I got soul, but I’m not a soldier”. (que continua
martelando na minha mente até esse momento)

Com o fim do show, entrou em cena uma sagaz discotecagem, enrolei um pouco e parti de volta para o mundo real de três dimensões, deixando a Quarta para trás, com a sensação de ter aproveitado ao máximo uma quarta-feira que antes parecia destinada ao marasmo dessa mini era glacial bauruense salva por um show e um ambiente de qualidade e diversão pura.

Reencontros, tequilas e o frio
Por Ana Laura Mosquera


Foi no clima de reencontros após curtas férias que uma (pouca) galera ocupou o pequeno espaço entre as mesas no Shiva Bar na última edição do Quarta Dimensão. Apesar de ter que assumir que o bar não estava tão cheio quanto esperava para uma primeira semana de aula, do começo ao fim, os grupos pareciam se adensar no aconchegante Shiva. Na noite em que muitos desistiram de sair de casa por causa do frio, os que enfrentaram o frio para estar lá fizeram a noite valer a pena. E foi para essas pessoas debaixo de alguns
casacos e cachecóis que a The Salad Maker fez a noite valer MESMO a pena.

Estilosos, sem serem caricatos, esses paulistas de Londres (ou esses londrinos de São Paulo, não sei bem como chamá-los - risos) subiram ao palco para fazer um som talvez não único, porém uníssono. Era possível prestar atenção em cada instrumento separado, mas em conjunto, a precisão nos acordes trazia uma harmonia tão grande que parecia uma coisa só. Mas uma coisa só “limpa”.



No primeiro e no segundo (mini e inesperado, mas sem deixar a desejar) bloco, como o vocalista Renato Vanzella disse, os caras souberam “puxar” a galera, como dessa vez quem falou foi o baixista da banda, Thiago Romano. Em uma mistura (ou numa verdadeira salada) de covers e músicas próprias, mais uma vez minha teoria se comprova: música muito boa é aquela que você ouve, pensa que conhece e, quando vai ver, é desconhecida e de autoria da própria banda.

E foi entre as tequilas (para mim, a coisa mais ouvida e tomada da noite) do vocalista, a visivelmente sincera e profunda dedicação do baixista, as batidas fortes (porém seguras e certeiras) do misterioso bateirista Ricardo Pandorf e a revelação final do tímido guitarrista Dênis Viégas cantando (e representando motivadamente) “All these things that I’ve done”, do The Killers, que a The Salad Maker tirou sorrisos, danças e brindes de reencontro de quem resolveu dar uma chance e sair em uma das noites mais frias de Bauru nos últimos anos.



Para surpresa de todos, ainda rolou uma canja da banda de Bauru, Aleluia, Bitch, antes de voltar a discotecagem. Mesmo diferente do estilo da banda desse Quarta, o Léo soube fazer sua própria salada de gêneros e batuques da nossa brasilidade muito bem, como sempre. A galera ainda contou com uma rápida participação do nosso querido Gabriel Ruiz, o Barba. E, no final, ficam as dicas do João Paulo Monteiro “para tocar sempre muito Do Amor” e de um cara da fila do caixa, que “manda muito bem tocando Criolo”.


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