Abrindo a segunda noite do Grito Rock com mais atraso e não menos expectativa, o The Monkberry mostrou o estereótipo contido do rock sulista.
Vindo de Londrina, Paraná a banda chama a atenção para um figurino formal, mas diverso nas referências temporais. Desde calça de alfaiataria com colete até suspensório com chapéu Panamá.
Mesmo com seus movimentos contidos, por um motivo implícito eles levaram o público a uma exaltação inédita nessa edição do Grito onde o espírito Group dos anos 60 dominou meninas alteradas do público em danças lancinantes e histéricas diante da banda
A Monkberry é desses grupos de multi instrumentistas. Vocal, teclado e meia lua feitas por um único Leonardo, clássico com nomes meigos e já esperados de músicas apesar de autorais.
A banda começou oficialmente em 2008, mas só se consolidou em 2010 e em apenas um ano já se apresentou no importante Festival Demo Sul e de tão longe chegou, agora, em Bauru.
A pegada sessentista e setentista misturadas com baladas pegajosas e letras de assuntos recorrentes cativaram o público alvoroçado e manteve a linda visual com periódica e repentina empolgação do guitarristas como se não pertencesse ao mesmo grupo de pessoas
A bateria recorda com frequência a batida do finado Libertines, as baladas em dupla de solos sonoramente agradáveis, o backing vocal a la beatles e os momentos acústicos de violão, vocal e meia lua deixaram o público no ponto para uma noite cheia de boas surpresas.
The Monkberrys
Leonardo Formigoni: vocais teclados e gutarra
Christian Franco:Vocais, violão, teclados e guitarra
Marco Aurélio: Guitarra e Vocais
Alessandro Franco: Baixo
Manoel Sanches: bateria
Texto: Laura Luz
Foto:Diogo Zambello e Marina Wang
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