Qualquer que seja seu estilo, ele é “Do amor”

18 de março de 2011
0

É do Rio que eles vieram. Cariocas de um som que eu nem tenho coragem de definir em uma palavra. E nem eles. Quais as influências? Se procurar no myspace dos caras, a gente encontra Novos Baianos, Metallica, Jimi Hendrix, Beatles e por todos esses e outros lados a banda vai! “Tudo o que a gente tem em casa de vinil!”, definiu Gustavo, um dos guita. Tudo o que eles ouvem acaba aparecendo, “até o Lúcio do Leblon que é um amigo nosso e que é músico!”.

A banda vai desconstruindo! Desconstruiu durante toda a passagem de som. Mas desconstruindo o que? Pedro Sá, comentando sobre a banda, disse que os caras “desconstroem todos esses estilos para no final nos devolver em música”. Pro Gabriel, “cada música tem seu estilo próprio”, eles não seguem uma linha, não tem por que! “A música ‘Isso é carimbó’, por exemplo, a gente sempre termina diferente”, comenta o batera Marcelo.

E nada melhor do que abrir um Festival de música com uma banda como a “Do amor”, sem preconceito, do axé dos anos 80, passando pela guitarrada, pelo funk e sem deixar de gritar pelo rock! O GritoRock em Bauru começou hoje às 16h quando Ricardo no baixo, Marcelo na batera, Gustavo e Gabriel na guita apareceram no SESC Bauru para passar o som. “Aumenta minha voz”, “diminui meu baixo”, “preciso arrumar o bumbo aqui”, tudo certo e a passagem de som virou uma “palinha” do que vai rolar daqui a pouco!

A banda começa hoje sua turnê por vários coletivos entre outros shows, vem Ribeirão Preto, Araraquara, São Paulo, São José dos Campos, Paraibuna, São Carlos e muito mais. “Fazer parte do universo de pessoas agitando cenas e público é bom demais”, comenta Ricardo.


Um estilo próprio e o grito já soou aqui por Bauru. Ricardo se solta “Dou um grito que vem na hora, muita coisa no nosso show vem na hora. O Ricardo muda sempre, eu faço viradas diferentes, todos nós mudamos”. Essa banda vai gritar demais daqui a pouco! 20h no SESC, muito amor e desconstrução, ninguém ali naquele palco tem medo de arriscar, é isso que eles conseguiram transmitir. “Do amor que pode ser bonito e também obscuro. Do amor ou da sacanagem”, finaliza Ricardo. Agora é só seguir a programação, curtir todos os gritos e gritar com todos eles, fazer o que quiser, mudar o som quando quiser, na hora, no impulso. É assim que a banda “Do amor” acontece. “Do rabisco ao rebusco, do rebusco ao rabisco”, como bem twittaram.



Fotos: Diogo Zambello
Mais fotos da passagem de som em: http://bit.ly/iicVVf

Nenhum comentário:

Postar um comentário