É tipo formiga, é o enxame, é a zica...

7 de novembro de 2011
1

Família está unida...
Assim que é...

E ao longe se ouviam as sofridas vozes da periferia, em coro, num só grito:

Eu vou pra Palmares!
Eu vou pra Palmares!
Nem que sangrem
meus calcanhares!
Eu vou pra Palmares!
Eu vou pra Palmares!

Vamos todos!
Não vamos nos entregar!
Não queremos mais ser escravos!
Temos nossa própria cultura!

Valeu Zumbi!

É a semana do hip hop em Bauru!
[A cultura é nossa!]

Salve Acesso Popular!
[Estrutura reforça!]

Em abril desse ano, acontecia a primeira edição do 'Vozes da Periferia'.
O rolê foi lá na 'Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes'...
Na ocasião, alguns amigos (Bruno e Diogo) fizeram um pequeno documentário que retrata a força do movimento e sua importância para as comunidades.
Se liga...



Nesse final de semana, percebemos que o rolê amadureceu demais!
Sabadão. O Jack ficou lotado!
B-boys, b-girls, rappers, grafiteiros e outros malucos que curtem pra caralho o movimento!

Fotos por Lucas Adriano Assis


Essa edição contou com grandes nomes da cena, como "Slim Rimografia e Thiago Beats".
Mas também mostrou a força do hip hop em nossa região...
Epicentro, Dom Black, Thigor, Curuja, Contexto Oeste, Bandidos em Harmonia!
Realmente, Bauru está muito bem representado!
Essa é a nova cara do hip hop bauruense!

Mas nunca esqueceremos das raízes...
Por isso, todo mundo dançou quando o DJ soltou um som dos mais clássicos!
"Desacato Verbal - Bauru City"

Essa é a verdadeira história do hip hop bauruense!

É isso aí!
Breakdance fritando!
No rosto, um sorriso de paz...
E no fim, todo mundo celebrando "um bom lugar" com o mano Sabotage!

por João Paloso?


HIP HOP É ZICA
Fotos e texto por Bianca Dias

Palavras-chave: união e energia. Rap é forte, simples e direto; sem enrolação e romantização. Sagacidade pra manter vivo um dialeto.


B-boys dançando a noite toda que animavam qualquer um só de olhar, o som contagiava e mostrava o brilho nos olhos dos esquecidos, pessoas que fazem o corre do dia-a-dia com foco, força e fé pra manter vivo o que acreditam. Orgulho de ver.


Amor, vida e música, o rap fala por si e a força vem da voz e das batidas. Músicas que mostram a realidade que poucos querem enxergar, um tapa na cara de quem só critica e não faz nada pra mudar. Ninguém tá com verme panguando e não, aqui não é Gozolândia. Tem que sentir e viver.

  1. SÓ PARA LEMBRAR A NOITE "VOZES DA PERIFERIA" FEZ PARTE DA PROGRAMAÇÃO DA SEMANA MUNICIPAL DE HIP HOP, ORGANIZADA PELO INSTITUTO ACESSO POPULAR EM PARCERIA COM A SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA, SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E ENXAME COLETIVO....
    A NOITE FOI MASSA D+, MAS VALE A PENA RESSALTAR O CONTEXTO AO QUAL ELA FOI GERADA....

    ResponderExcluir