Por Luís Morais
Sábado, 4 horas da tarde, barulho, muito barulho. Era um carro tocando funk e pagode, atrapalhando planos que estavam a ser formulados. O cenário era um posto de gasolina, esperando o restante de um povo que mais tarde se reuniriam em um local mais adequado: um bom bar.
E no meio de um sol forte da pacata Porto Ferreira, o Tulha Bar foi o recinto ideal para a reunião que pode ser essencial no crescimento cultural da cidade – e também da vizinha Pirassununga. Ah, apenas uma correção: o lugar não era tão ideal assim, já que o DVD do Papas da Língua tocava ao fundo.
Brahma servido à mesa, passa a lista imaginária de chamada na grande mesa que se formara: Nemphis Belle, o Enxame Coletivo de Bauru, os Rélpis, o e-Colab e Rafael Fávaro, organizador do “Curto Rock”, festival da cidade que já rolou em 4 anos (de 2007 a 2010).
Os ara-ra-quaenses do Rélpis e Lucas Grilli, do Enxame, contaram a história do Fora do Eixo, desde sua formação até os dias atuais, e passaram algumas dicas a Rafael e aos dois presentes do Nemphis, Léo e Zinho. O objetivo disso tudo: trazer o Fora do Eixo para Porto Ferreira e Pirassununga.
Chega de papo, vamos pro som, vamos pro rock. Pago as contas do bar, entra no carro e bora rumo a Pirassununga, mais exatamente para o Bodeguita Bar. E lá as coisas começam a ficar interessante. Isso só no Ato 2.
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