#FaçaContato | Axial e Garotas Suecas

23 de novembro de 2011
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QUEM PROVAR DOS BEIJOS SEUS
Fotos por Laís Semis
Texto Por Aline Ramos

Ei, já aviso, meu texto será como o show: curto e eletrônico.

São Carlos nos recebeu com todo seu calor, ruas esburacadas e a sua megalomania quando o assunto são lanches prensados. São Carlos também nos recebeu fazendo Contato de 35º C e uma música doce que percorria fininha pelo centro da cidade naquela tarde de sábado.



Era Axial, velha conhecida dos becos independentes da música brasileira, na internet, é claro. Projeto de Sandra Ximenez, Felipe Julian e Leonardo Muniz, Axial vai além do experimentalismo musical e inova nas vertentes tecnológicas. O álbum, Bagagem, é um aplicativo, por exemplo.

Banda multimídia, multi instrumentalista, multi cultural. Axial tem a cara do Brasil e consegue fazer uma ligação intimista com o público. O sol que se aprontava pra fazer um espetáculo na despedida daquela tarde, aquecia os poucos passos de quem decidiu assanhar os cabelos e borrar o batom com os fios imaginários que nos ligavam ao palco. A gente sentiu a música beijando Sanca, mas não deu tempo de retribuir. 

Axial, por que tu foi embora?





BUCHAS + CONTATO = BANHO DE MÚSICA 


Texto por Jayme Rosica

Primeira noite do 5º Contato, e carregando o peso de ser a banda que tocava depois de uma mega apresentação dos noruegueses da BigBang, entrou em palco Garotas Suecas.


A apresentação anterior contagiou o público que a partir deste show começou a chegar em peso para a praça do mercado municipal de São Carlos.

Com um ritmo que contagia e uma linha de teclados puxada pra um lado meio Stevie Wonder, a banda impôs respeito e não fez feio em seu show.

Foto por Jessica Mobílio
 O som que mandava a tecladista casava, e muito, com um baixo trabalhado. Os dois instrumentistas dominavam a sonoridade como principais destaques da banda.

As letras soando sempre divertidas levavam um público certamente bem fiel a cantá-las sem que nem fosse preciso algum ensaio..

Uma idéia de um rock swingado, daqueles que os pés não conseguem ficar quietos, é a grande proposta da banda que, atualmente, é um dos grandes expoentes do rock brasileiro independente, tendo inclusive sido integrante do line-up do Planeta Terra.

Mas nem tudo na banda fluiu perfeitamente. Ainda vi uma certa falta de empolgação no Frontman, que parecia meio imóvel em cima do palco.

 Nada que estragasse a empolgação do público que foi aumentando e aumentando a cada momento. Contato fazendo um rolê de impor respeito a qualquer festival metido a “cult” da capital.

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