Diário #5: atemporalidade = intensidade

17 de setembro de 2011
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Depois de comentar sobre a intimidade com a vida virtual e o "abrir a tampa de cada dia", neste mesmo contexto, pauto a relação espaço-tempo que vem inquietando a mim e também a companheira Camila Cortielha. Estar imerso, vivendo 9 dias de festival, participando da coordenação de mais de 100 atividades significa dormir poucas horas (a média nos primeiros dias de Transborda foi de 3,5 - 4h), ser atento a possíveis brechas, estar disponível 25h por dia, facilitando temas, propondo soluções e, sobretudo, identificando perfis e pontos de estímulo pra manter a equipe em alta performance e feliz, disposta. (São dicas para uma gestão satisfatória).

Tudo isso está envolto pela intensidade de cada atividade que executamos, de cada conversa, reunião, risada, café-da-manhã, articulação ou crítica. Acho que é ela, que nos mantém. Peço ajuda aos universitários.

in.ten.si.da.de
sf (intenso+i+dade) 1 Qualidade do que é intenso. 2 Grau elevado. 3 Grau de força com que o som se produz. 4 Quantidade de eletricidade que passa por segundo num ponto dum circuito. I. do campo: valor do campo magnético que é igual à força exercida pelo campo sobre uma massa magnética igual a 1.

O tema surgiu quando percebi, na quinta passada, que a mesa do dia anterior, parecia que tinha acontecido há pelo menos 3 dias. Perguntei em volta. E a impressão era semelhante. A partir daí, começamos a observar com atenção o fenômeno e a discutir. E chegamos à intensidade. Como se aquele tanto de sentimentos, tarefas e pessoas coubessem nas 20h dos nossos dias.





Taí a Camila, uma das convidadas para a mesa "Cultura Digital e Comunicação", parceira no debate temporal

A Camila diz que essa impressão de tempo "tem muito a ver com a vibração da galera, é um contra ponto com o ambiente formal, é o lance de ter muita gente estimulada juntas, torna os momentos intensos, porque é o tempo todo, da hora que acorda até a hora que vai dormir, a gente voa no tempo".



E o Paulo, com o Clayton ao fundo; o Paulo é de Fortaleza e se tornou um grande camarada, um cara muito legal, daqueles que vc sente logo, compartilhamos discussões e até colchões 

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