Rock Do Bem 7 | 1º Dia - SESC

2 de dezembro de 2011
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UMA NOITE DO BEM
Fotos por Rafael Kage
Texto por Laura Luz

A Abertura do Rock do Bem 7 já deu o norte de todos os outros dias.
Um atraso de mais de uma hora só aumentou a expectativa e a ansiedade desse evento que ínsita os melhores sentimentos humanos nos expectadores. Uma noite de quarta incomum no Sesc! Apesar da música costumeira desse dia, o evento atraiu um público de bauruenses maior que o de costume e os universitários com presença marcada, dessa vez, foram camuflados por um número grande de moradores fixos da cidade.

Midnight Special

O Midnight Special abriu a noite fazendo um belo tributo a banda Creedence, onde todos da banda vestiam a camisa do Rock do Bem literalmente, deixando de lado o estilo marrento do rock.  O chapéu country ornamentava as mais diferentes cabeças da banda, com exceção do baterista que honrou a sua bandana vermelha no palco.

Um cinturão na alça dourada da guitarra incrementada ainda mais o estilo do vocalista, que dizia empolgado entre as músicas “Ainda há esperança para a humanidade” apontando para uma criança na platéia tocando alegremente a sua air guitar ao som fervoroso da banda. Era realmente espantosa a quantidade de crianças loiras com franja no olho empolgadas em frente àquele palco!

Todos estavam muito falantes. O baixista comentou a “vida própria” da bateria, fazendo piada dos problemas técnicos. A impressão inicial seguida do atraso deram lugar a uma platéia cheia e faminta por rock. Os aplausos eram constantes e o momento em que mais se destacaram não foi no hit eterno “Have you ever seen the rain”, mas sim no momento em que o baixista anunciou que a caçamba de doação de brinquedos estava lotada.


Muitas pessoas apareceram, se esbaldaram e o público cativo foi lembrado e citado a todo momento pelos membros da banda. A música “Midnight Special” que inspirou o nome da banda pareceu ser mesmo aquela que a toca e a saideira com “Proud Mary” pôs de vez a galera extasiada.
 
High Voltage

O público chegou mais perto. Um cover de AC/DC não poderia ser menos atraente e visceral. Até um sósia de Angus Young balançava o cabelo comprido, com bermudinha e roupa colegial.
 
Duas guitarras, baixo, bateria e vocal eram assistidos por um time de cabeludos e motoqueiros, além de um público menos óbvio, que atendia obediente aos constantes chamados por palmas e gritos.

Calcanhar direito, calcanhar esquerdo... Nessa sincronia o guitarrista marcava o ritmo de “Whole Lotta Rosie”. A interação era menor que na primeira banda, mas a resposta do público muito maior. 

O auge do show aconteceu quando Emi, de 4 anos, o filho do vocalista subiu no palco no colo do pai e puxou a música “TNT” – “Oi, oi, oi, oi!”. O público vibrou!

O show foi longo o suficiente para satisfazer o público, que em breve seguiria para mais uma etapa do Rock do Bem no Jack Pub.

Midnight Special + High Voltage
Por Rafael Kage 
 

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