CADÊ MEU CACHECOL?
Fotos por Bianca Dias Texto por Ana Beatriz Assam
Mais uma noite de Rock do Bem. Dessa vez, no Shiva. Na primeira vez que estive aqui, o Aleluia, Bitch! também tocou. O bar está abarrotado. Daquela vez, também estava. Mas os rostos eram mais conhecidos.
Percorro meu caminho até a mesinha ao fundo, onde a Lais Semis me espera. Quem são esses caras chatos da mesa do lado?
Aleluia, a banda vai começar! Todas (ou quase todas) as atenções se voltam para o palco. A mesa ao lado continua a pentelhar. Tchau, vou pra frente do palco!
Logo de cara uma dobradinha de Arctic Monkeys. Arrrrrrepio na espinha! Ainda não consigo acreditar que vou vê-los em abril. E por falar em dobradinha, alguém mais reparou que as guitarras estão dobradas? Tenho uma missão: identificar o “novo” guitarrista.
Seguem com Kings of Leon. E a galera curtindo! Rock cachecol né Aline Ramos, quem não gosta? Daí, passam para um “momento mais classic rock”, de acordo com as próprias palavras do Gustavo, o guitarrista-dos-cachos-bem-modelados. The Who, MC5, Creedence, T.Rex.
Seguem com Kings of Leon. E a galera curtindo! Rock cachecol né Aline Ramos, quem não gosta? Daí, passam para um “momento mais classic rock”, de acordo com as próprias palavras do Gustavo, o guitarrista-dos-cachos-bem-modelados. The Who, MC5, Creedence, T.Rex.
Aqui na linha de frente, dançam meninas e namoradas da banda. Alguns flashs... Cadê a minha câmera? Vontade de tirar foto de cada uma das milhares de expressões que o Alquati faz enquanto toca! Cada batida na batera é uma cara mais engraçada que a outra!
De volta ao indie, mais macacos-árticos e mais dobradinhas! Uma de Franz Ferdinand e outra de... Strokes! Outro arrepio! Lembranças recentes do show deles... O Wii esqueceu a letra de Reptilia e tá cantando no embromation! Tudo bem, a galera ajuda e canta junto, não esquenta! O show tá chegando ao fim, mas ninguém quer que pare... E agora? Vamos fechar com House of Jealous Lovers do Rapture. Maravilha!
No pós show, minha missão é bem-sucedida. “Novo” guitarrista identificado: Ronald Naganuma. Mais um ex-Norman Bates na noite bauruense.
Mas, peraí! Pesquei aqui na memória e lembrei de uma promessa feita pelos caras naquela primeira vez que estive aqui, lembram? Aqui ó.
E aí meus rapazes, onde estão as músicas próprias? O Gustavo nos conta: “A gente tá com três músicas próprias, estamos trabalhando em cima delas”. Então, é pra esperar? Ok, vocês são bons, a gente dá um desconto.
NEM TUDO É HYPE
Texto por Laís Semis
Não, ninguém deixou o Shiva quando as putinhas deixaram o palco. Pelo menos foi o que o espaço (ou a falta dele para perambular) parecia dizer. O cartaz ao fundo do palco indica que estamos presenciando um sábado de Rock Do Bem; esse é o sétimo ano do Festival.
A maré, iluminada apenas pelas formas que saíam das paredes do bar, estava complicada. Ir de um lugar para o outro era praticamente impossível, por isso acabávamos nadando, entre pessoas e líquidos que caíam dos copos a cada braçada.
Agradecimentos ao Aleluia Bitch.
Acho que depois de tantas bandas autorais, esqueci como é uma banda cover. Ainda mais covers de uma única banda. Elas ecoam com mais força e sabem bem as músicas que funcionam - é, elas tem essa vantagem. Essa noite, a banda Generator estava fazendo cover do Foo Fighters.
Algumas bandas tentam mascarar um visual parecido, mas eles não. O Shiva todo de pé, virado em massa para a banda com mãos animadas sob a platéia inquieta.
Depois da sessão hype instalada pelas putinhas da Aleluia, “Best of You” batalhou com “Times Like These” na categoria hino da noite. A casa esquece que a banda é cover e vibra como se os próprios estivessem ali. Mas “Learn to Fly” ainda é a preferida. E lá se vão 7 anos.
Junto com ela, também vem as coreografias mais bizarras. Deixe que as luzes façam sombras estéticas nas paredes. Deixe os elefantes em paz em suas respectivas mesas vazias.
Deixe que o aspecto rústico seja composto por garrafas acumuladas em mesas; aqueles que não tinham mesa, se apoderaram de um pedaço de chão pra chamar de seu por essa noite.
Junto com ela, também vem as coreografias mais bizarras. Deixe que as luzes façam sombras estéticas nas paredes. Deixe os elefantes em paz em suas respectivas mesas vazias.
Deixe que o aspecto rústico seja composto por garrafas acumuladas em mesas; aqueles que não tinham mesa, se apoderaram de um pedaço de chão pra chamar de seu por essa noite.
Captação e Edição por Laís Semis
Movimento intenso.
E veio o grito de mais um.
São 3 e tanto da manhã outra noite.
A banda que tocou com o Aleluia foi a Generator, cover de Foo Fighters e a música hino se chama Times Like These.
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