MAIS UMA GUITARRA... PRO AUDITÓRIO
Fotos por Bianca Dias
Vídeo por Luís Morais
Noite de sexta feira. O Jack Pub, local da noite instrumental da semana de audiovisual, recebia poucos visitantes. O tempo parecia não correr e entre conversas de amigos de bar ouviam-se comentários do tipo “isso aqui támais pra festa estranha”. Seria a divulgação?
Já passava da 1h20 da manhã quando alguma coisa aconteceu. No telão uma introdução da banda. No palco os meninos da Almighty Devildogs, anfitriões da noite. Começavam o show. Aquele mesmo som pesado que quem já conhece a banda está habituado. Na frente do palco um cara tocando uma bateria imaginária, no fundo do bar um outro deitado curtindo o ritmo da banda.
Para ouvidos treinados o som do baixo com a bateria estava meio desconexo. Para quem não entende muito de música a única certeza era a de que o guitarrista era bom. Muito bom. E foi desse modo que as músicas foram seguindo. Rock atrás de rock até que o Almighty anunciou a saideira. A já tradicional “Modo Foda-se”, “pra gente ser feliz” na explicação da banda.
E a noite seguiu. E um trio surgiu no palco. Paletós vermelhos, óculos escuros, cabelos com gel e um estilo surf music anos 50. Era a The Dead Rocks que estava no Jack. Com algumas baladinhas e outras músicas mais ritmadas o estilo da banda pareceu agradar mais ao público, que até ensaiava alguns passinhos de dança.
Uma baterista, um guitarrista e um baixista. O palco não era o limite. Tocaram ao lado da plateia. Subiram na bateria. Arrebentaram as cordas. Frases aleatórias. “Mais uma guitarra... pro auditório!”? A música da galinha e uma trilha quase James Bond.
Dead Rocks + The Almighty Devildogs
por Bianca Dias
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