O INDIE TAMBÉM
É ROCK DO BEM
Fotos por Aline Ramos
Texto por Luana Rodriguez
Texto por Luana Rodriguez
O cenário era
rústico. A causa era nobre. Nas paredes do Galpão Paulista Beer encontravam-se
relógios, fotos antigas, muita bebida e o cartaz que indicava o evento: Rock doBem 7. No palco o grupo Bélica, cover dos meninos ingleses do Oasis, se
preparavam para a apresentação.
22:45.
Começava a noite. E começava com “Hello”. Entre conversas paralelas e olhares
atentos as músicas calmas do Oasis tornavam a noite tranquila, evocando
recordações e tornando o clima do Galpão aconchegante. A trilha do momento era a
conhecida “Stand By Me” e em várias mesas era possível observar o clima
romântico que a música trazia.
E a noite seguiu.
E seguiram-se
músicas como “Little By Little” e “Stop Crying Your Heart Out”, mas foi a
tradicional “Wonderwall” que empolgou o público que se arriscava em um coro de
“(…)I don't believe that anybody Feels
the way I do About you now (…)”e “(…)Because maybe You're gonna be the one that saves me And after all
You're my wonderwall(…)” .
A Bélica já
estava há algum tempo no palco, quando vocalista, cheio dos trejeitos que o
tornava parecido com o ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher, desceu. Tomou uma
breja e deixou seus companheiros comandarem o show por uma ou duas músicas. Se
foi proposital ou não, o fato é que o resto da banda se segurou bem, e nem a acústica do ambiente,
em alguns momentos bem ruim, estragou a harmonia da banda.
Às 23:55 a
banda parou de tocar. Sobre aplausos do público, os músicos desceram do palco
prontos pra curtir o resto da noite, provando que o rock Indie é muito do bem.
E sim, a noite de sábado no Galpão Paulista Beer estava apenas começando e a Bélica foi só a premissa do que ainda estava por vir.
NOSTALGIA NO GALPÃO
Texto por Jessica Mobílio
Galpão
Paulista, Bauru – interior de São Paulo, 03 de dezembro de 2011
Doze CORDAS, o
trio.
Caros
leitores, a estória desta carta é a saga de mais um sábado bauruense, porém no
estilo Rock Do Bem 7. Vamos ao penúltimo dia do Festival. Antes, uma pequena
ressalva, observar os rostos que ocupavam o Galpão Paulista foi o ápice, ou talvez quase
isso. As garçonetes fizeram um show à parte, mas calma lá, posso descrever o
vagão da parte externa, primeiro?
Mas o que
aconteceu afinal? Com a saída da Bélica, banda cover do Oasis, não sabia o que
esperar do trio que subia ao palco. Instrumentos e bancos posicionados, eles
ficarão sentados, é isso mesmo? Sim. Três homens e de repente um vocal
surpreendente. Comecem a saga dos clássicos!
E saiu Pearl
Jam, Pink Floyd, REM, Creed, Adele, Guns N’ Roses, Cranberries, Michel Jackson,
Silverchair, Coldplay, Eagles, Kings of Leon, Bee Gees, Creedence e outros, mas
só de pensar neste repertório, imagino que o leitor se lembre de uma palavra,
“nostalgia”.
Sabe quando
acontece uns momentos destes, “ah, essa música”, “olha aquele cara pirando no
refrão de Billie Jean”, “as garçonetes subiram no balcão, filma isso”. E mesmo
que o espírito barzinho e violão tentassem calar a noite, as vozes e os refrãos
marcados deixavam a premissa de lado. Até mesmo, os funcionários do bar lançaram uns
passos cá e lá.
A noite se
prolongava, já era meia noite, uma hora da manhã, duas... E alguém viu
o tempo? É ele passou por ali. Aquelas oscilações de voz, a qualidade sonora
foi realmente de impor respeito, “toca aquela de novo”.
E quando um cover domina a música que toca, é
sinal de que funcionou. Muito
Belica Livre + Doze Cordas + Aleluia Bitch + Generator
por Rafael Kage
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