Rock Do Bem 7 | 4º Dia - Galpão Paulista

6 de dezembro de 2011
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O INDIE TAMBÉM É ROCK DO BEM

Fotos por Aline Ramos
Texto por Luana Rodriguez

O cenário era rústico. A causa era nobre. Nas paredes do Galpão Paulista Beer encontravam-se relógios, fotos antigas, muita bebida e o cartaz que indicava o evento: Rock doBem 7. No palco o grupo Bélica, cover dos meninos ingleses do Oasis, se preparavam para a apresentação.


22:45. Começava a noite. E começava com “Hello”. Entre conversas paralelas e olhares atentos as músicas calmas do Oasis tornavam a noite tranquila, evocando recordações e tornando o clima do Galpão aconchegante. A trilha do momento  era  a conhecida “Stand By Me” e em várias mesas era possível observar o clima romântico que a música trazia.

E a noite seguiu.

E seguiram-se músicas como “Little By Little” e “Stop Crying Your Heart Out”, mas foi a tradicional “Wonderwall” que empolgou o público que se arriscava em um coro de “(…)I don't believe that anybody  Feels the way I do About you now (…)”e “(…)Because maybe  You're gonna be the one that saves me  And after all  You're my wonderwall(…)” .

A Bélica já estava há algum tempo no palco, quando vocalista, cheio dos trejeitos que o tornava parecido com o ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher, desceu. Tomou uma breja e deixou seus companheiros comandarem o show por uma ou duas músicas. Se foi proposital ou não, o fato é que o resto da banda se segurou bem, e nem a acústica do ambiente, em alguns momentos bem ruim, estragou a harmonia da banda.


Às 23:55 a banda parou de tocar. Sobre aplausos do público, os músicos desceram do palco prontos pra curtir o resto da noite, provando que o rock Indie é muito do bem. E sim, a noite de sábado no Galpão Paulista Beer estava apenas começando e a Bélica foi só a premissa do que ainda estava por vir.


NOSTALGIA NO GALPÃO
Texto por Jessica Mobílio

Galpão Paulista, Bauru – interior de São Paulo, 03 de dezembro de 2011

Doze CORDAS, o trio.

Caros leitores, a estória desta carta é a saga de mais um sábado bauruense, porém no estilo Rock Do Bem 7. Vamos ao penúltimo dia do Festival. Antes, uma pequena ressalva, observar os rostos que ocupavam o Galpão Paulista foi o ápice, ou talvez quase isso. As garçonetes fizeram um show à parte, mas calma lá, posso descrever o vagão da parte externa, primeiro?

Mas o que aconteceu afinal? Com a saída da Bélica, banda cover do Oasis, não sabia o que esperar do trio que subia ao palco. Instrumentos e bancos posicionados, eles ficarão sentados, é isso mesmo? Sim. Três homens e de repente um vocal surpreendente. Comecem a saga dos clássicos!



E saiu Pearl Jam, Pink Floyd, REM, Creed, Adele, Guns N’ Roses, Cranberries, Michel Jackson, Silverchair, Coldplay, Eagles, Kings of Leon, Bee Gees, Creedence e outros, mas só de pensar neste repertório, imagino que o leitor se lembre de uma palavra, “nostalgia”.

Sabe quando acontece uns momentos destes, “ah, essa música”, “olha aquele cara pirando no refrão de Billie Jean”, “as garçonetes subiram no balcão, filma isso”. E mesmo que o espírito barzinho e violão tentassem calar a noite, as vozes e os refrãos marcados deixavam a premissa de lado. Até mesmo, os funcionários do bar lançaram uns passos cá e lá.

A noite se prolongava, já era meia noite, uma hora da manhã, duas... E alguém viu o tempo? É ele passou por ali. Aquelas oscilações de voz, a qualidade sonora foi realmente de impor respeito, “toca aquela de novo”.

E quando um cover domina a música que toca, é sinal de que funcionou. Muito

Belica Livre + Doze Cordas + Aleluia Bitch + Generator
por Rafael Kage 

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