Vou rifar meu coração na praça

3 de setembro de 2012
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Texto por Fernanda Boralli e Nathani Massola
Fotos por Camila Lourenço

Qual cenário melhor para assistir um filme sobre amor do que em uma praça? Local desde sempre freqüentado, sobretudo, por casais apaixonados, que querem passar um tempo junto, ora, por que não? Tenho certeza que em algum momento seu avô ou avó já te contou que em sua juventude a praça da cidade era cenário principal dos finais de semana. Os jovens andavam de um lado ao outro, as mulheres cochichavam sobre o moço bonito de chapéu e sapatos bem engraxados e os homens se apaixonavam pelo jeito meigo das meninas que passavam na sua frente. Ah, a praça...

Mas há um porém, Vou Rifar Meu Coração não é lá um filme muito romântico, de acordo com a própria sinopse o tema vem mostrar justamente os conflitos dos relacionamentos de pessoas comuns da sociedade brasileira. Histórias amorosas que enfrentaram verdadeiros desafios.

Tem o senhor frentista que chegou em casa e não encontrou mais a esposa, tem o homem de meia idade que vive um amor com duas mulheres e sustenta duas famílias, ou também, aquela senhora que viveu vários anos sendo a amante, virou atual e perdeu seu homem para a mulher de quem o roubou. Confuso não? Mas, história real que você mesmo talvez já tenha ouvido por aí. 

Romântico ou não, o documentário chamou a atenção de quem estava na Praça da Paz, na última sexta-feira do mês de agosto em Bauru. Casais de namorados, famílias, crianças ou grupo de amigos, todos que passavam não resistiam e paravam para acompanhar a exibição do documentário, nem que fosse um pouquinho. Afinal, não é sempre que se tem a possibilidade de assistir histórias reais exibidas por um filme nacional em pleno espaço público. Atividade esta, realizada pelo Festival Canja em prol da disseminação da cultura não só local, mas de todo o país.


O filme traz músicas dos principais artistas populares brasileiros do cenário brega, como Wando, Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Peninha, Nelson Ned, Waldik Soriano e Walter de Afogados. Patrocinado pela Petrobrás, o longa conta com a direção de Ana Rieper e produção de Suzana Amado e traz uma outra visão sobre o mundo do amor, vale a pena conferir.

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