A Virada Paralela

31 de maio de 2013
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Foto por Marina Machuca
Texto por Aline Antunes


   No mundo paralelo da Virada Cultural em Bauru - ou seja, tudo o que não rolava no Parque Vitória Régia – tive o prazer de conhecer mais um projeto.
   

   Cheguei ao Teatro Municipal no fim de uma atração, que eu diria, “de sucesso”. Era o show do Chemical Funk que terminava, e parte do público também ia embora.

   Aproveitei as cadeiras vazias e sentei para descansar as pernas depois de uma pequena (longa) caminhada.


    Não durou muito o meu descanso, pois em poucos minutos entrava no recinto a Banda Paralela. E digo mais: não é um tipo de apresentação que se assiste sentada.

   Sem auxílio de nenhum dos pesados amplificadores, a banda fez uma apresentação acústica que “botou no chinelo” várias das outras mega-atrações da Virada.


   Os músicos conseguem carregar na mala a essência dos shows de coreto dos domingos de manhã. Quase me vi no final da missa de mão dada aos meus pais.




    A Virada Paralela criada no Teatro Municipal não tinha um grande público, mas foi o suficiente para se transformar num salão de festa, baile iniciado pela coreografia dos próprios integrantes.
   

   Quem tiver a oportunidade de assistir ao show da Banda Paralela, vá preparado. É o tipo de apresentação que você não consegue se ausentar para ir ao banheiro, comprar água ou cerveja. É quase pecado. É uma atração para os ouvidos, olhos... E para os pés loucos para dançar, ou batucar o chão.



É, mas em compensação,
Eu quero ver um boogie-woogie
De pandeiro e violão.
Eu quero ver o Tio Sam
De frigideira
Numa batucada brasileira.
Olha aí, o samba-rock, meu irmão

Jackson do Pandeiro


Confira a cobertura fotográfica aqui!

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