SEDA | Conversas Infinitas

5 de janeiro de 2012
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SEDA Bauru 2011
Fotos por Lucas Adriano
Texto por Artur Faleiros

Depois de 6 dias de mostras, oficinas, debates e muito audiovisual chegamos ao fim da SEDA Bauru 2011. No sétimo dia, a última atividade da semana encerrou a programação, conectou alguns dos participantes e fomentou um debate sobre as perspectivas do audiovisual no Brasil.

Tivemos a oportunidade de contar com a presença de Davy Alexandrisnky (Cine Clubbismo), do Rio de Janeiro, e Caio Plasman (Associação Brasileira de Documentaristas) e João Baptista Pimentel (Congresso Brasileiro de Cinema) para trazer algumas provocações e fazer com que a cena de Bauru reflectisse sobre alguns pontos importantes dentro da produção, realização, articulação e mobilização para o sector do audiovisual.

O dia começou bem tranquilo. As 15h demos inicio a mostra que exibiu os micro-curtas produzidos ao longo da Semana com a oficina da Neurônio Produtora que aconteceu no SESC. Filmes produzidos em Bauru. Além dos vídeos produzidos na SEDA Bauru 2011 foram exibidos também outros dois curtas produzidos em Bauru por alunos do curto de Radio e TV da UNESP ("A Visita" e "Por Nós Geni").


A oficina de Produção e Realização Audiovisual gerou 3 micro-curtas elaborados com base em 3 micro contos de 100 caracteres do livro de Edson Rossato. Após a exibição pudemos aproveitar a presença do escritor na mostra para fazer um debate sobre a transformação do texto em vídeo, os aspectos aproveitados, as releituras e a forma como cada um adaptou a obra de Rossato para transpor aqueles pensamentos em 1 min de filme. O resultado foi bastante positivo e pudemos assistir aos filmes que contavam com os atroes da Embaixada de Marte e do Protótipo Tópico que colaboraram com a realização dos filmes.


Após a sessão começamos de fato as "Conversas Infinitas" e a dupla de cineastas trouxe algumas contribuições para o amadurecimento da cena audiovisual em Bauru. Falamos bastante sobre a articulação dos grupos, sobre a criação de um pólo de uso colectivo na cidade, sobre a possibilidade do desenvolvimento de projectos alinhados com as perspectivas nacionais que podem facilitar o diálogo com a prefeitura e mais alguns macetes que devem estimular uma maior conexão entre os agentes locais para que a cena se estimule, forme público, qualifique sua base e seus críticos e enfim, esteja mais conectada para buscar avanços mais significativos para o desenvolvimento da linguagem.


Estavam ali pouco mais de 20 pessoas no domingo a tarde, dispostas e abertas para aprender, trocar e consumir cultura. Um bom desfecho para uma boa Semana.

SEDA Bauru 2011

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